Oi pai,
Logo que o senhor foi embora daqui do Brasil passou uma novela chamada CARROSSEL e tinha esta música... toda vez que tocava eu ficava com os olhos cheios dágua e o coração cheio de saudade... um dia desses encontrei ela num site... hoje eu resolvi postar, abaixo do vídeo tem a letra dela... na próxima postagem eu colocarei a outra música que me fazia chorar mesmo, esperando sua ligação que as vezes demorava pela distância.
Um beijo pai... e saudades de você!
Quem é que antes de dormir vai sempre no meu quarto me dar um beijinho.
Quem é que quando eu tenho medo esta sempre ao meu lado não fico sozinho.
Ele me quer bem, ele é genial, ele é meu amigo querido e é muito legal.
Quem é que se as vezes precisa me dar uma bronca fica chateado
E quem é que sempre me avisa quando vou brincar para tomar cuidado
Ele me quer bem, ele é genial, ele é meu amigo querido e é muito legal.
Papai, papai, ah como eu amo você
Papai, papai, papai, pena que eu tenha que crescer
Papai, papai, jure que nunca vai me deixar
Papai, papai, papai, eu sempre vou te amar
Quem é que quando estou doente me pega no colo e me faz um carinho
E quem é que fica contente quando ve um dez la no meu caderninho
Ele me quer bem, ele é genial, ele é meu amigo querido e é muito legal.
Papai, papai, ah como eu amo você
Papai, papai, papai, pena que eu tenha que crescer
Papai, papai, jure que nunca vai me deixar
Papai, papai, papai, eu sempre vou te amar
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Ao meu pai com muito amor e carinho
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
Fernando Pessoa
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário