domingo, 18 de dezembro de 2016

Mãe

Mãe
"Abri os olhos e não te vi. Desesperado, busquei você em cada cômodo da sua casa, na cozinha, no quarto... para, finalmente, desolado e ofegante, sentar no sofá da sala e chorar a minha solidão.

Aos poucos o desespero se transformou em paz, o choro em sorriso e, finalmente, encontrei você justamente onde não tinha procurado, no lugar mais óbvio: dentro de mim, no meu coração e na minha memória, protegida pelo amor que sinto por você.

Olhe, mãe, entre nós não existe distância, o amor entre mãe e filho pode vencer qualquer barreira que a morte possa impor.

Sou seu fruto e trago a sua semelhança no meu jeito de agir e de ser. Estou aprendendo a substituir um abraço por uma lembrança; a enxergar você no sorriso dos meus filhos ou na fala de um amigo, que comenta alguma passagem de sua vida.

Nosso amor não depende dos sentidos, não é escravo da matéria, pode elevar-se acima de tudo e encontrar a plenitude de Deus. No passado você me ensinou a dar os meus primeiros passos em sua direção e agora ensina o meu espírito a dar os seus primeiros passos rumo à sua luz.

Não é fácil equilibrar-me sem suas mãos a me amparar, mas sou persistente e aprenderei a compreender o equilíbrio divino, que Deus proporciona a todas as suas criaturas. Em meus sonhos, converso com você todas as noites e acordo sereno para mais um dia de trabalho aqui na Terra.

Não tenha receio de nada, minha mãe. Pode seguir sua jornada de luz em paz, que nós saberemos honrar sua memória em cada gesto ou atitude, para que você tenha certeza que valeu a pena todo o seu esforço e luta neste período encarnado, de vida terrena.

Volta para o Pai, nosso Criador, e realize o plano que lhe foi confiado. Vá em paz, minha mãe, cresça em luz e glória e ilumine nossas vidas com sua serenidade e sabedoria."

Trecho do Livro "Do Sal ao Céu: Reflexões da Alma"
Autor: Umberto De Vuono

Os livros "Do Sal ao Céu - Reflexões da Alma" e "Do Sal ao Céu" de Umberto De Vuono podem ser encontrados nos links:

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Para meus alunos e alunas

Para todos os meus alunos e alunas...

Sim... Sou dessas que se apega nas pessoas.
Passo dois anos seguidos com os meus alunos abençoados... E quando eles chegam no nono ano... Sei que ta na hora de eles seguirem sua caminhada. E torço muito pra que cada um deles tenham futuros brilhantes, sejam críticos, lutadores, bravos guerreiros em suas metas pessoais e coletivas.
Sei que chamo a atenção mesmo de vocês, mas não se preocupem continuarei a chamar... Kkkkk
Lembrem-se do nosso primeiro dia de aula... "Ola... Sou uma pessoa bem chata e ranzinza".
Mas logico que quando chega o fim do ciclo letivo da aquela nostalgia. Mas meus amores... Sigam seus vôos cada vez mais altos. Estarei torcendo por vocês.
Um beijo no coração de cada um.

Prof: Walkyria Santos

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Faxinar

Sempre é hora de fazer um faxinaço na vida, na alma ou mesmo na casa. Amo faxinas, me fazem muito bem. Aliviam a alma. E  deixam coração espaçoso, para coisas boas chegarem e as que já estão, circularem.
Então, joga fora tudo que te fez mal nesse ano. Joga fora as maldades que de desejaram, não as guarde. Manda embora o aborrecimentos, decepções, angústias, tudo de ruim que não pertence ao seu coração. Joga fora, tudo que não lhe pertence e não te ajuda a evoluir.
Retira roupas velhas do guarda-roupa, roupas que já não te servem, ou cabem bem, roupas que te engordam ou emagrecem demais. Deixe apenas o que te valoriza e seja confortável. Aquela roupa que você vestia, num dia muito triste, retire também, aquela de um dia maravilhoso e inesquecível, guarde.
Faça faxina na mente também, tente esquecer o que nada acrescenta, guarde apenas o que te faz feliz relembrar. Faxine também o seu círculo de amizades, para falsos, afaste-se, para os distantes, que você sente saudades, aproxime-se. Arrume tudo,no seu coração, deixe espaço para os sentimentos novos, novas emoções, lembranças e amigos verdadeiros e para os novos, que vão chegar.
Faça uma faxina geral, onde puder faxinar. Esse é meu conselho para o final de ano. Com toda certeza, estará deixando espaços para as maravilhas que o novo ano trará.

Tatiane Lemos

Ps: Hoje a tarde pedi permissão a minha grande amiga "Tati" para publicar o texto que amei ao ler, quero agradecer você amiga... Te amo, obrigada!

Ler é Viver 08.11.2016 • Leandro Karnal

Documentário mostra como a Lava Jato destruiu a economia em poucos meses

Documentário mostra como a Lava Jato destruiu a economia em poucos meses

Fonte: Jornal GGN -http://jornalggn.com.br/noticia/documentario-mostra-como-a-lava-jato-destruiu-a-economia-em-poucos-meses

 "Um documentário amador publicado na última sexta (12), no Youtube, mostra como a Lava Jato destruiu parte considerável da economia brasileira nos últimos anos, fabricando heróis que imprimem na opinião pública a ilusão de que a operação é necessária a uma limpeza profunda da corrupção sistêmica no governo federal, sem deixar perceptível a agenda oculta.

Em questão de meses, as grandes empresas nacionais tiveram suas obras paralisadas, levando milhares de trabalhadores ao desemprego e à falta de perspectiva quanto a retomada. Quem ganha com a quebra da indústria nacional? Estaria o governo Temer fadado a abrir as portas a multinacionais interessadas em ocupar o lugar das empreiteiras derrubadas pela Lava Jato?"

Está doendo o teu silêncio!

Nossa... Fazia tanto tempo que eu não sentia meu peito apertar, como estou sentindo agora.
Me acostumastes com a tua voz doce em meus ouvidos.
Me acostumastes a eu te olhar quando falavas comigo.
Sinto falta do teu perfume
Do teu cheiro, do prazer que me fazias sentir.
O que aconteceu?
Por que te afastas de mim?
Não vês que estou sofrendo por ti?
Ah amor... O que fazer pra aliviar a dor da saudade que eu sinto por ti?
Por que te calas?
Por que esse teu silencio que dói em minh'alma?

Walkyria Santos
04/12/16

Eu nunca quis um marido, eu sempre quis um companheiro

Por BRUNA STAMATO

Eu nunca fiz questão de festa de casamento, de vestido de noiva e de um anel caríssimo de brilhantes. Não é isso que faz a minha cabeça. Eu não preciso de um papel assinado para provar que sou sua mulher, faz-me sentir que sou a tua mulher, faz-me tua! E eu serei, sempre.

Tu podes colocar uma aliança de bambu no meu dedo, desde que seja com VERDADE, que ela não seja somente para mostrar o nosso compromisso ao mundo, que eu ficarei feliz se ela não tiver ouro mas tiver AMOR. E se tu a usares com felicidade e não por mera formalidade.

Eu tampouco quero exigir-te fidelidade pois creio que fidelidade e amor ninguém obriga nem agradece; Quando existe um destes sentimentos muito forte, o outro complementa espontaneamente, sem obrigações, sem cobranças. A lealdade é fruto desta união e é isso que me interessa.

Eu dispenso a festa, se for para mostrar aos nossos amigos como estou feliz, quem me conhece não precisa disso e quem não me conhece não me importa… os meus amigos sabem que eu encontrei o amor, só pelo brilho nos meus olhos; Nunca quis um marido para a cerimônia, sempre quis um companheiro que fizesse da nossa rotina uma grande alegria e da nossa cama uma festa. Não me dês presentes caros, dá-me sorrisos!

Eu nunca quis um MARIDO para me acompanhar nos rituais natalícios e reuniões de família, sem a menor vontade, só porque PRECISA estar ali; Eu sempre quis um parceiro, que mesmo no final do campeonato de futebol, com a sua equipa em campo me dissesse “Vamos! Eu assisto ao jogo com os teus primos – adversários!”. Percebes a diferença? Parceria pode ser absolutamente oposta ao casamento, mesmo que não devesse nunca ser assim. Eu nunca quis passar o ano todo planeando um roteiro para os 7 dias corridos de férias no final do ano, porque eu não preciso passar o ano novo em Cancun, eu sempre quis um companheiro que me fosse pegar mais cedo no trabalho numa quinta-feira e que subíssemos a serra para passarmos 24 horas juntos…
Eu nunca quis um MARIDO que levasse a minha família para jantar no meu aniversário e me desse uma bolsa qualquer de presente, porque isso é o correto a se fazer; Eu quero um companheiro que me deixe um bombom debaixo do travesseiro para quando eu chegar… que ligue para a minha família e diga “Venham aqui para casa!”, que não me faça declarações com um helicóptero mas que me diga, todos os dias, baixinho ao pé do ouvido, o quanto eu sou importante.

Eu não quero um marido para posar comigo nas fotos, para me levar nos eventos da firma; Eu quero um companheiro para produzirmos boas lembranças, para ser, um dia, aquela foto que dá saudade, de um momento rotineiro na varanda… um companheiro para depois do evento da firma perguntar “E agora, vamos esticar-nos aonde?”.

Eu não quero um marido que só fique à minha espera na sala do pronto socorro, eu sempre quis um companheiro que me fizesse um chá quando eu estivesse com gripe. Isso é cuidado, zelo, e casamento, infelizmente, às vezes é outra coisa. Portanto, não te cases comigo apenas, mais do que isso: VIVE ao meu lado.
Eu não quero um marido para cumprir os protocolos; Eu quero um companheiro, para quebrarmos todos eles!

Eu não quero um marido para envelhecer comigo; Eu quero um COMPANHEIRO que me ajude a manter o meu espírito sempre jovem. Um companheiro que envelheça junto comigo e que ria dos meus cabelos brancos…

Eu nunca quis um marido para ter que fazer sexo 3 vezes por semana, eu sempre quis um companheiro que me levasse para a cama quando eu adormecesse no sofá.
Eu nunca quis um marido só para brindar; Eu sempre quis um companheiro para abrir uma garrafa quando o dia tiver sido péssimo.
Eu nunca quis um marido para procriar. Para revezar as trocas de fraldas noturnas. Eu sempre quis um companheiro que entendesse o meu cansaço e que me oferecesse o ombro para descansar.

Não precisas fazer massagens tântricas nos meus pés, apenas deixa-me esticar as pernas por cima das tuas…
Eu nunca quis um MA-RI-DO para pagar todas as minhas contas. Eu sempre quis um companheiro para crescermos juntos. Nunca quis um marido que me levasse para conhecer o mundo, apenas quis um companheiro para conquistarmos o mundo, para construirmos um mundo nosso. Para nos bastarmos num dia chuvoso. Para sermos felizes a comer macarrão com ovo! Para rirmos quando o dinheiro apertar… e para querer dividir não só o carro e a conta bancária, mas a alma, a vida e os medos quando a noite chegar; Os abraços, o céu, as estrelas, no nosso espaço e por todas as galáxias… que me deixe ser o astro no seu sistema solar!

Mas não precisa ser eterno. Eu só quero que seja verdadeiro enquanto durar. E que esse durar, seja leve, enquanto eu respirar.

Fonte indicada: Papo Sincero

domingo, 4 de dezembro de 2016

Abraçar, beijar, sorrir...

Tem pessoas que entram em sua vida de uma forma inesperada...
É plantada uma pequena semente.
Não sabes como ela irá crescer,
vais vivendo um dia por vez...
Abraçando, beijando, rindo, gargalhando, chorando
essas coisas  que serve pra irrigar a semente...
Tratas ela tão bem
Que quando menos espera o que era apenas uma semente
Virou um belíssimo jardim florido de sentimentos puros.
E nele há carinho, respeito,
Amizade, Amor... Tantos,
que ao olhar te faz feliz.
Te amo meu bem!

Walkyria Santos
04/12/16

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A liberdade me move!

Meu bem,
quero te contar uma história que aconteceu comigo.
Ontem fiquei fazendo uma leitura lá na estaçao das docas, "A Cegueira Moral", autor Bauman.
Tomando um suco de Abacaxi com hortelã.
Entre uma linha e outra parava para observar as pessoas que ali estavam transitando, submersos em seus celulares, muitos deles "caçando pokemon". 
Foi quando observei uma cena que me chamou atenção. Dois homens altos, que também estavam caçando, mas não era pokemon, eram mulheres (que eu não seja condenada por essa fala, por favor!). Fiquei intrigada com a abordagem ... da forma como queriam conversar. 
As mulheres passavam eles a puxavam pelo braço delas e as chamavam. Algumas paravam... Outras puxavam o braço e olhavam de cara feia pra eles.  Depois de um tempo baixei a cabeça e continuei lendo e tomando o meu segundo copo de suco. Passado um tempo e algumas folhas do livro, pedi a conta para ir embora.
E foi aí que olhei pra frente e os dois estavam ali na minha frente me olhando, pensei “Égua… eu sou a próxima”, não queria acreditar.
Olhei pra trás e naquela área so tinha eu sentada ali e pensei... Lógico que esse é um lugar de poucas pessoas... é so lanche. E também foi por isso que escolhi sentar aqui, para uma pequena pausa.
Olhei de novo pra eles... E um deles disse: Boa noite!
Respondi educadamente e ele falou algo que nao entendi e disse: não entendi.
Ele se aproximou e perguntou se eu estava esperando alguém
Disse que não, expliquei que na verdade já estava de saída... 
Insistiu, pediu pra sentar e mesmo explicando que eu já estava saindo ele pediu tres minutos de atenção.
Respirei fundo e disse “Ok... Tres minutos”.
Perguntou meu nome... Eu disse apenas o primeiro.
E olhei... E perguntei... Você deseja perguntar algo além disso? (pra quem me conhece, sabe que sou direta)
Ele: "quero fazer amizade com você".
Eu, fiquei imaginando, como fazer amizade em tres minutos, mas tudo bem seguir em frente na atenção. 
Fui clara com ele: “espero que a amizade seja realmente de amigos”
E, como uma pessoa educada que inicia uma conversa com um desconhecido perguntei de onde ele era, e por incrivel que pareça mesmo país de meu namorado, fui logo dizendo ”Nossa que legal ... Meu namorado é de lá”.
E ai ele disse: um irmão meu?. Entendi que ele se referia a coterrâneo. 
Respondi que sim e assim os três minutos se transformaram em mais ou menos dez minutos. E, em meio a conversa pedi permissão para falar algo pessoal e ele consentiu. E eu disse:
“Não aborde as mulheres como você está abordando, isso é grosseiro. Elas não se sentem confortáveis. Somos mulheres, seres humanos e essa forma como você as aborda é um tipo de violência… e tra lá lá” 
Depois de tudo dito, juro que pensei que ele iria embora sem nem ao menos dar tchau. 
Mas me surpreendeu, sorriu e perguntou: “Como eu devo fazer? Quero fazer amizade”
E, aí a conversa continua: “Como vc fez, peça permissão, se ela consentir você continua, se não apenas agradeça. Com certeza isso é bem mais gentil.”
Estava tudo bem até então. E, aí ele fez o gesto que com certeza foi o encerramento da conversa. Resolveu pegar no meu joelho pra falar algo. 
Segunda respiração profunda, soltando o ar lentamente e calmamente, pedi que não me tocasse, que até ali a conversa estava boa, porém ele precisaria saber que 
“não é todo mundo que pega em mim, e que  eu daria a atenção necessária, mas não autorização de pegar em meu corpo, nem todas as pessoas tem a permissão”.
Ele levantou-se, pediu desculpa e foi embora.
Sim... Diante de tudo isso relatado... Fiquei pensando: tem muitas pessoas que tem uma imagem deturpada das mulheres que vão ver o por do sol sozinhas ou que sentam sozinha em um ambiente movimentado.
Eu sempre gostei de ver o por do sol sozinha ou acompanhada isso é um momento relax, que eu adoro!
E, sempre gostei do barulho do rio, isso me acalma.
E, havia me perguntado um dia desses:
 Ver o por do sol, de sentir a brisa no rosto, de ler um bom livro enquanto escuto o barulho das águas, ou mesmo de sentar e observar o movimento das pessoas que transitam a meu redor, por que havia deixado de fazer isso?
Ontem lembrei.

Para muitos:
Nós mulheres não temos que ter essa liberdade.
 
Mas para mim: 
A liberdade me move!


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Walkyria Santos