terça-feira, 11 de abril de 2023

Ensaio...

 Ensaio, porque ensaio? 

Pode ser um tubo de ensaio laboratorial ou um ensaio teatral ou até mesmo um pequeno ensaio de um texto. 

A palavra ensaio me leva a pensar tantas coisas em construção, em pesquisa, em aprimoramento. 

Aliás, acredito que nós estamos ensaiando e o mundo é o nosso maior palco. 

Resta saber qual será o resultado final.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Começar...


Tantas coisas vivi nos últimos meses, os mais próximos acompanharam de perto a situação. Mas hoje quero agradecer, e começo assim:
“Começar... Hoje vou reordenar minha memória. Estou começando um dia novo, num novo tempo, num ano novo. Meu ano começa hoje e serei obrigada a sonhar tudo de novo. Meus sonhos se tornam realidade quando eu quero”.
Obrigada janeiro, fostes um mês incrível, mas ainda tinha muitos resquícios do ano anterior. Foi bom conviver contigo, mas precisava me desprender do passado, ainda te levarei na memória pra poder saber, onde não quero voltar. Tu fostes o mês que me mostrastes muita coisa, me ensinastes a levantar, a andar... agradeço por quem colocastes para segurar a minha mão e agradeço por quem fizestes soltar dela. Gratidão a todos.
Mas, agora... sinto que estou pronta, estou pronta para começar a viver um novo capítulo da minha vida. Com novas pessoas, novos projetos, novas experiências, novos projetos. Chegou a hora de criar, inovar... Chegou a hora de levantar... chegou a hora de caminhar sozinha, chegou a hora de extravasar minha força e seguir em frente.
Fevereiro, estou aqui!
Fevereiro, Surpreenda-me!!!
Hoje eu começo...
Walkyria Santos
01/02/2020




quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Dor

Existem dores que não são fáceis de curar. Tentamos sorrir, mas se observares no fundo dos olhos verás a dor que a pessoa carrega. Existem alegrias momentaneas que duram segundos, minutos até mesmo horas, porém a dor ainda está ali, só esperando ressurgir novamente.
O que fazer? Como curar essa dor?

terça-feira, 28 de março de 2017

Abrindo a Caixa de Pandora - Violencia Contra a Mulher

Durante o ano 2016, iniciei nas escolas um projeto denominado - Abrindo a Caixa de Pandora. No ano de 2017 o projeto esta sendo retomado e já iniciei as discussões com os temas tabus da sociedade.

O relatório abaixo da atividade realizado na Escola Palmira Lins de Carvalho, uma das escolas em que o projeto esta sendo aplicado:






DEPOIMENTO - SEMANA DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Matéria do Fantástico: Violência contra a mulher


Capacita Unama - Video de Bolso - Facebook: 16408825_137528976758014_5483823073985560576_n










Ainda teremos mais uma etapa...
Aguardem!

Recordação: Eu Fiz Unama!

E Hoje encontrei esta entrevista de 2012
 Na Universidade da Amazonia amei ainda mais as Ciencias Sociais – Eu Fiz UNAMA!. 08 de outubro, 2012. Belém, Pará: Comunicado- Semanário da Universidade da Amazonia – Ano XXII – Nº 1678. Entrevista Concedida a Eduardo Rocha – Jornalista.


domingo, 18 de dezembro de 2016

Mãe

Mãe
"Abri os olhos e não te vi. Desesperado, busquei você em cada cômodo da sua casa, na cozinha, no quarto... para, finalmente, desolado e ofegante, sentar no sofá da sala e chorar a minha solidão.

Aos poucos o desespero se transformou em paz, o choro em sorriso e, finalmente, encontrei você justamente onde não tinha procurado, no lugar mais óbvio: dentro de mim, no meu coração e na minha memória, protegida pelo amor que sinto por você.

Olhe, mãe, entre nós não existe distância, o amor entre mãe e filho pode vencer qualquer barreira que a morte possa impor.

Sou seu fruto e trago a sua semelhança no meu jeito de agir e de ser. Estou aprendendo a substituir um abraço por uma lembrança; a enxergar você no sorriso dos meus filhos ou na fala de um amigo, que comenta alguma passagem de sua vida.

Nosso amor não depende dos sentidos, não é escravo da matéria, pode elevar-se acima de tudo e encontrar a plenitude de Deus. No passado você me ensinou a dar os meus primeiros passos em sua direção e agora ensina o meu espírito a dar os seus primeiros passos rumo à sua luz.

Não é fácil equilibrar-me sem suas mãos a me amparar, mas sou persistente e aprenderei a compreender o equilíbrio divino, que Deus proporciona a todas as suas criaturas. Em meus sonhos, converso com você todas as noites e acordo sereno para mais um dia de trabalho aqui na Terra.

Não tenha receio de nada, minha mãe. Pode seguir sua jornada de luz em paz, que nós saberemos honrar sua memória em cada gesto ou atitude, para que você tenha certeza que valeu a pena todo o seu esforço e luta neste período encarnado, de vida terrena.

Volta para o Pai, nosso Criador, e realize o plano que lhe foi confiado. Vá em paz, minha mãe, cresça em luz e glória e ilumine nossas vidas com sua serenidade e sabedoria."

Trecho do Livro "Do Sal ao Céu: Reflexões da Alma"
Autor: Umberto De Vuono

Os livros "Do Sal ao Céu - Reflexões da Alma" e "Do Sal ao Céu" de Umberto De Vuono podem ser encontrados nos links:

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Visite: https://www.facebook.com/DoSalaoCeu e conheça mais textos do escritor.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Para meus alunos e alunas

Para todos os meus alunos e alunas...

Sim... Sou dessas que se apega nas pessoas.
Passo dois anos seguidos com os meus alunos abençoados... E quando eles chegam no nono ano... Sei que ta na hora de eles seguirem sua caminhada. E torço muito pra que cada um deles tenham futuros brilhantes, sejam críticos, lutadores, bravos guerreiros em suas metas pessoais e coletivas.
Sei que chamo a atenção mesmo de vocês, mas não se preocupem continuarei a chamar... Kkkkk
Lembrem-se do nosso primeiro dia de aula... "Ola... Sou uma pessoa bem chata e ranzinza".
Mas logico que quando chega o fim do ciclo letivo da aquela nostalgia. Mas meus amores... Sigam seus vôos cada vez mais altos. Estarei torcendo por vocês.
Um beijo no coração de cada um.

Prof: Walkyria Santos

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Faxinar

Sempre é hora de fazer um faxinaço na vida, na alma ou mesmo na casa. Amo faxinas, me fazem muito bem. Aliviam a alma. E  deixam coração espaçoso, para coisas boas chegarem e as que já estão, circularem.
Então, joga fora tudo que te fez mal nesse ano. Joga fora as maldades que de desejaram, não as guarde. Manda embora o aborrecimentos, decepções, angústias, tudo de ruim que não pertence ao seu coração. Joga fora, tudo que não lhe pertence e não te ajuda a evoluir.
Retira roupas velhas do guarda-roupa, roupas que já não te servem, ou cabem bem, roupas que te engordam ou emagrecem demais. Deixe apenas o que te valoriza e seja confortável. Aquela roupa que você vestia, num dia muito triste, retire também, aquela de um dia maravilhoso e inesquecível, guarde.
Faça faxina na mente também, tente esquecer o que nada acrescenta, guarde apenas o que te faz feliz relembrar. Faxine também o seu círculo de amizades, para falsos, afaste-se, para os distantes, que você sente saudades, aproxime-se. Arrume tudo,no seu coração, deixe espaço para os sentimentos novos, novas emoções, lembranças e amigos verdadeiros e para os novos, que vão chegar.
Faça uma faxina geral, onde puder faxinar. Esse é meu conselho para o final de ano. Com toda certeza, estará deixando espaços para as maravilhas que o novo ano trará.

Tatiane Lemos

Ps: Hoje a tarde pedi permissão a minha grande amiga "Tati" para publicar o texto que amei ao ler, quero agradecer você amiga... Te amo, obrigada!

Ler é Viver 08.11.2016 • Leandro Karnal

Documentário mostra como a Lava Jato destruiu a economia em poucos meses

Documentário mostra como a Lava Jato destruiu a economia em poucos meses

Fonte: Jornal GGN -http://jornalggn.com.br/noticia/documentario-mostra-como-a-lava-jato-destruiu-a-economia-em-poucos-meses

 "Um documentário amador publicado na última sexta (12), no Youtube, mostra como a Lava Jato destruiu parte considerável da economia brasileira nos últimos anos, fabricando heróis que imprimem na opinião pública a ilusão de que a operação é necessária a uma limpeza profunda da corrupção sistêmica no governo federal, sem deixar perceptível a agenda oculta.

Em questão de meses, as grandes empresas nacionais tiveram suas obras paralisadas, levando milhares de trabalhadores ao desemprego e à falta de perspectiva quanto a retomada. Quem ganha com a quebra da indústria nacional? Estaria o governo Temer fadado a abrir as portas a multinacionais interessadas em ocupar o lugar das empreiteiras derrubadas pela Lava Jato?"

Está doendo o teu silêncio!

Nossa... Fazia tanto tempo que eu não sentia meu peito apertar, como estou sentindo agora.
Me acostumastes com a tua voz doce em meus ouvidos.
Me acostumastes a eu te olhar quando falavas comigo.
Sinto falta do teu perfume
Do teu cheiro, do prazer que me fazias sentir.
O que aconteceu?
Por que te afastas de mim?
Não vês que estou sofrendo por ti?
Ah amor... O que fazer pra aliviar a dor da saudade que eu sinto por ti?
Por que te calas?
Por que esse teu silencio que dói em minh'alma?

Walkyria Santos
04/12/16

Eu nunca quis um marido, eu sempre quis um companheiro

Por BRUNA STAMATO

Eu nunca fiz questão de festa de casamento, de vestido de noiva e de um anel caríssimo de brilhantes. Não é isso que faz a minha cabeça. Eu não preciso de um papel assinado para provar que sou sua mulher, faz-me sentir que sou a tua mulher, faz-me tua! E eu serei, sempre.

Tu podes colocar uma aliança de bambu no meu dedo, desde que seja com VERDADE, que ela não seja somente para mostrar o nosso compromisso ao mundo, que eu ficarei feliz se ela não tiver ouro mas tiver AMOR. E se tu a usares com felicidade e não por mera formalidade.

Eu tampouco quero exigir-te fidelidade pois creio que fidelidade e amor ninguém obriga nem agradece; Quando existe um destes sentimentos muito forte, o outro complementa espontaneamente, sem obrigações, sem cobranças. A lealdade é fruto desta união e é isso que me interessa.

Eu dispenso a festa, se for para mostrar aos nossos amigos como estou feliz, quem me conhece não precisa disso e quem não me conhece não me importa… os meus amigos sabem que eu encontrei o amor, só pelo brilho nos meus olhos; Nunca quis um marido para a cerimônia, sempre quis um companheiro que fizesse da nossa rotina uma grande alegria e da nossa cama uma festa. Não me dês presentes caros, dá-me sorrisos!

Eu nunca quis um MARIDO para me acompanhar nos rituais natalícios e reuniões de família, sem a menor vontade, só porque PRECISA estar ali; Eu sempre quis um parceiro, que mesmo no final do campeonato de futebol, com a sua equipa em campo me dissesse “Vamos! Eu assisto ao jogo com os teus primos – adversários!”. Percebes a diferença? Parceria pode ser absolutamente oposta ao casamento, mesmo que não devesse nunca ser assim. Eu nunca quis passar o ano todo planeando um roteiro para os 7 dias corridos de férias no final do ano, porque eu não preciso passar o ano novo em Cancun, eu sempre quis um companheiro que me fosse pegar mais cedo no trabalho numa quinta-feira e que subíssemos a serra para passarmos 24 horas juntos…
Eu nunca quis um MARIDO que levasse a minha família para jantar no meu aniversário e me desse uma bolsa qualquer de presente, porque isso é o correto a se fazer; Eu quero um companheiro que me deixe um bombom debaixo do travesseiro para quando eu chegar… que ligue para a minha família e diga “Venham aqui para casa!”, que não me faça declarações com um helicóptero mas que me diga, todos os dias, baixinho ao pé do ouvido, o quanto eu sou importante.

Eu não quero um marido para posar comigo nas fotos, para me levar nos eventos da firma; Eu quero um companheiro para produzirmos boas lembranças, para ser, um dia, aquela foto que dá saudade, de um momento rotineiro na varanda… um companheiro para depois do evento da firma perguntar “E agora, vamos esticar-nos aonde?”.

Eu não quero um marido que só fique à minha espera na sala do pronto socorro, eu sempre quis um companheiro que me fizesse um chá quando eu estivesse com gripe. Isso é cuidado, zelo, e casamento, infelizmente, às vezes é outra coisa. Portanto, não te cases comigo apenas, mais do que isso: VIVE ao meu lado.
Eu não quero um marido para cumprir os protocolos; Eu quero um companheiro, para quebrarmos todos eles!

Eu não quero um marido para envelhecer comigo; Eu quero um COMPANHEIRO que me ajude a manter o meu espírito sempre jovem. Um companheiro que envelheça junto comigo e que ria dos meus cabelos brancos…

Eu nunca quis um marido para ter que fazer sexo 3 vezes por semana, eu sempre quis um companheiro que me levasse para a cama quando eu adormecesse no sofá.
Eu nunca quis um marido só para brindar; Eu sempre quis um companheiro para abrir uma garrafa quando o dia tiver sido péssimo.
Eu nunca quis um marido para procriar. Para revezar as trocas de fraldas noturnas. Eu sempre quis um companheiro que entendesse o meu cansaço e que me oferecesse o ombro para descansar.

Não precisas fazer massagens tântricas nos meus pés, apenas deixa-me esticar as pernas por cima das tuas…
Eu nunca quis um MA-RI-DO para pagar todas as minhas contas. Eu sempre quis um companheiro para crescermos juntos. Nunca quis um marido que me levasse para conhecer o mundo, apenas quis um companheiro para conquistarmos o mundo, para construirmos um mundo nosso. Para nos bastarmos num dia chuvoso. Para sermos felizes a comer macarrão com ovo! Para rirmos quando o dinheiro apertar… e para querer dividir não só o carro e a conta bancária, mas a alma, a vida e os medos quando a noite chegar; Os abraços, o céu, as estrelas, no nosso espaço e por todas as galáxias… que me deixe ser o astro no seu sistema solar!

Mas não precisa ser eterno. Eu só quero que seja verdadeiro enquanto durar. E que esse durar, seja leve, enquanto eu respirar.

Fonte indicada: Papo Sincero

domingo, 4 de dezembro de 2016

Abraçar, beijar, sorrir...

Tem pessoas que entram em sua vida de uma forma inesperada...
É plantada uma pequena semente.
Não sabes como ela irá crescer,
vais vivendo um dia por vez...
Abraçando, beijando, rindo, gargalhando, chorando
essas coisas  que serve pra irrigar a semente...
Tratas ela tão bem
Que quando menos espera o que era apenas uma semente
Virou um belíssimo jardim florido de sentimentos puros.
E nele há carinho, respeito,
Amizade, Amor... Tantos,
que ao olhar te faz feliz.
Te amo meu bem!

Walkyria Santos
04/12/16

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A liberdade me move!

Meu bem,
quero te contar uma história que aconteceu comigo.
Ontem fiquei fazendo uma leitura lá na estaçao das docas, "A Cegueira Moral", autor Bauman.
Tomando um suco de Abacaxi com hortelã.
Entre uma linha e outra parava para observar as pessoas que ali estavam transitando, submersos em seus celulares, muitos deles "caçando pokemon". 
Foi quando observei uma cena que me chamou atenção. Dois homens altos, que também estavam caçando, mas não era pokemon, eram mulheres (que eu não seja condenada por essa fala, por favor!). Fiquei intrigada com a abordagem ... da forma como queriam conversar. 
As mulheres passavam eles a puxavam pelo braço delas e as chamavam. Algumas paravam... Outras puxavam o braço e olhavam de cara feia pra eles.  Depois de um tempo baixei a cabeça e continuei lendo e tomando o meu segundo copo de suco. Passado um tempo e algumas folhas do livro, pedi a conta para ir embora.
E foi aí que olhei pra frente e os dois estavam ali na minha frente me olhando, pensei “Égua… eu sou a próxima”, não queria acreditar.
Olhei pra trás e naquela área so tinha eu sentada ali e pensei... Lógico que esse é um lugar de poucas pessoas... é so lanche. E também foi por isso que escolhi sentar aqui, para uma pequena pausa.
Olhei de novo pra eles... E um deles disse: Boa noite!
Respondi educadamente e ele falou algo que nao entendi e disse: não entendi.
Ele se aproximou e perguntou se eu estava esperando alguém
Disse que não, expliquei que na verdade já estava de saída... 
Insistiu, pediu pra sentar e mesmo explicando que eu já estava saindo ele pediu tres minutos de atenção.
Respirei fundo e disse “Ok... Tres minutos”.
Perguntou meu nome... Eu disse apenas o primeiro.
E olhei... E perguntei... Você deseja perguntar algo além disso? (pra quem me conhece, sabe que sou direta)
Ele: "quero fazer amizade com você".
Eu, fiquei imaginando, como fazer amizade em tres minutos, mas tudo bem seguir em frente na atenção. 
Fui clara com ele: “espero que a amizade seja realmente de amigos”
E, como uma pessoa educada que inicia uma conversa com um desconhecido perguntei de onde ele era, e por incrivel que pareça mesmo país de meu namorado, fui logo dizendo ”Nossa que legal ... Meu namorado é de lá”.
E ai ele disse: um irmão meu?. Entendi que ele se referia a coterrâneo. 
Respondi que sim e assim os três minutos se transformaram em mais ou menos dez minutos. E, em meio a conversa pedi permissão para falar algo pessoal e ele consentiu. E eu disse:
“Não aborde as mulheres como você está abordando, isso é grosseiro. Elas não se sentem confortáveis. Somos mulheres, seres humanos e essa forma como você as aborda é um tipo de violência… e tra lá lá” 
Depois de tudo dito, juro que pensei que ele iria embora sem nem ao menos dar tchau. 
Mas me surpreendeu, sorriu e perguntou: “Como eu devo fazer? Quero fazer amizade”
E, aí a conversa continua: “Como vc fez, peça permissão, se ela consentir você continua, se não apenas agradeça. Com certeza isso é bem mais gentil.”
Estava tudo bem até então. E, aí ele fez o gesto que com certeza foi o encerramento da conversa. Resolveu pegar no meu joelho pra falar algo. 
Segunda respiração profunda, soltando o ar lentamente e calmamente, pedi que não me tocasse, que até ali a conversa estava boa, porém ele precisaria saber que 
“não é todo mundo que pega em mim, e que  eu daria a atenção necessária, mas não autorização de pegar em meu corpo, nem todas as pessoas tem a permissão”.
Ele levantou-se, pediu desculpa e foi embora.
Sim... Diante de tudo isso relatado... Fiquei pensando: tem muitas pessoas que tem uma imagem deturpada das mulheres que vão ver o por do sol sozinhas ou que sentam sozinha em um ambiente movimentado.
Eu sempre gostei de ver o por do sol sozinha ou acompanhada isso é um momento relax, que eu adoro!
E, sempre gostei do barulho do rio, isso me acalma.
E, havia me perguntado um dia desses:
 Ver o por do sol, de sentir a brisa no rosto, de ler um bom livro enquanto escuto o barulho das águas, ou mesmo de sentar e observar o movimento das pessoas que transitam a meu redor, por que havia deixado de fazer isso?
Ontem lembrei.

Para muitos:
Nós mulheres não temos que ter essa liberdade.
 
Mas para mim: 
A liberdade me move!


¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Walkyria Santos


terça-feira, 29 de novembro de 2016

ela me disse que está em um bom lugar

Hoje recebi duas mensagens relacionadas a minha mae. Falando do quanto ela foi importante na vida das pessoas. Uma delas foi uma mensagem de momentos vividos ao lado dela e outra foi uma foto de uma carta. Sei... Que pela pessoa que ela foi, por ter ajudado tantas pessoas, por está sempre lutando pela justiça e igualdade minha mae esta em um lugar muito bom. As duas mensagens me emocionaram, nao de tristeza, mas de sentimentos de gratidao por ter tido tantos momentos ao lado dela. E, por saber que tantas pessoas tambem foram felizes ao lado dela.
Agradeço as pessoas pela lembrança de minha mae Aluiza Silva... E pelas oraçoes a alma dela, já se passaram mais de ano que ela partiu, deixou saudades.
Obrigada a todos pelo carinho e pelas boas lembranças e também pelas boas histórias que sempre me contam dela.
Abaixo uma das mensagens recebidas que não sei o autor, mas que senti como se fosse um recado dela pra mim. Pois, era isso que ela dizia, que devemos ter sempre um sorriso no rosto e pensar nas coisas boas.
Obrigada pela carta.

domingo, 27 de novembro de 2016

desejar é tão importante quanto amar.

O casal que não transa bem, cuja química não funciona ou os cheiros não combinam, podem manter-se unidos até que a morte os separe, mas terminarão como dois irmãos. Ou farão voto de castidade em nome deste amor fraternal, ou procurarão sexo no mercado paralelo.
Eu não condeno uma coisa nem outra, mas se podemos ter tudo em casa, amor e paixão, amor e desejo, amor e adrenalina, tanto melhor. Se você andou ouvindo seu coração e resolveu casar, agende antes uma entrevista com seu corpo também. Ele lhe dirá o que pouca gente admite: que desejar é tão importante quanto amar.”

___________________ Crônicas de Martha Medeiros

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

25 de novembro: Dia Internacional da Não-violência Contra a Mulher

No dia 25 de novembro de 1960, as irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, foram brutalmente assassinadas pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana. As três combatiam fortemente aquela ditadura e pagaram com a própria vida. Seus corpos foram encontrados no fundo de um precipício, estrangulados, com os ossos quebrados. As mortes repercutiram, causando grande comoção no país. Pouco tempo depois, o ditador foi assassinado.
Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas instituiu 25 de novembro como o Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, em homenagem às “Mariposas”. Ou seja, durante um dia no ano, incitam-se reflexões sobre a situação de violência em que vive considerável parte das mulheres em todo o mundo.
Mutilação genital é realizada em cerca de 3 milhões de meninas e mulheres por ano (Fundo das Nações Unidas para a Infância — UNICEF).
No Brasil, 43% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 35%, a agressão é semanal (Centro de Atendimento à Mulher). Em média, a cada 11 minutos uma mulher é estuprada em nosso país. (Fórum Brasileiro de Segurança Pública). Mais de 100 milhões de meninas poderão ser vítimas de casamentos forçados durante a próxima década (UNICEF).
Num ranking mundial que analisou a desigualdade de salários em 142 países, o Brasil ficou na posição 124 (Fórum Econômico Mundial). Vão se passar 80 anos para que elas ganhem o mesmo que eles. Igualdade de salários só em 2095 (Fórum Econômico Mundial).
Ronda Rousey, maior lutadora de UFC da história, ganha um terço do que um campeão masculino da mesma modalidade recebe. Merryl Streep, estrela hollywoodiana recordista de indicações ao Oscar, ganha menos da metade do que os colegas de profissão mais bem pagos.
As brasileiras ganham, em média, 76% da renda dos homens (IBGE). Apenas 5% de cargos de chefia e CEO de empresas são ocupados por mulheres (OIT).
Em todo o mundo, 52% das mulheres economicamente ativas já sofreram assédio sexual no ambiente de trabalho (OIT).
“Crimes de honra” são homicídios de mulheres, jovens ou adultas, a mando da própria família, por alguma suspeita ou caso de “transgressão sexual” ou comportamental, como adultério, recusa de submissão a casamentos forçados, relações sexuais ou gravidez fora do casamento — mesmo se a mulher tiver sido estuprada. O crime é praticado para não “manchar o nome da família”. 5 mil mulheres são mortas por crimes de honra no mundo por ano (ONU).
70% de todas as mulheres do planeta já sofreram ou sofrerão algum tipo de violência em, pelo menos, um momento de suas vidas — independente de nacionalidade, cultura, religião ou condição social (ONU).
A causa do dia 25 de novembro não é apenas a da mulher mutilada, nem da que ganha menos para exercer o mesmo cargo. Não é apenas a da mulher que sofre humilhação velada por se decretar livre em um país que se diz civilizado, nem a da negra, que muitas vezes suporta a dupla rejeição, tanto por seu sexo quanto por sua cor.
Essa causa é humanitária. É minha e sua, das crianças e idosos, dos ricos e pobres, dos brancos, pretos e coloridos. Não é preciso ser politicamente correto ou pertencer a algum partido.
Muito se discute acerca do nome “feminismo”, cogitando-se que sua ala extremista lhe tenha conferido feições degradantes. A própria atriz Maryl Streep, que denunciou seu salário absurdamente mais baixo, comparado ao dos colegas, chegou a afirmar que não é feminista, mas apenas “humanista e a favor do equilíbrio perfeito”. Mais tarde se justificou, falando ter sido a acepção da palavra modificada, mas que se identifica com seu sentido original.
Não é possível que um simples nome seja capaz de desmoronar uma causa tão grande. Que se autodenominem feministas, humanistas, humanitários, ou guerreiros. Eu sei, eu sei, “feminismo” é a luta pela igualdade e muito me orgulho de escrever tal nome na testa, mas, se algum irmão ou irmã preferir adotar outra nomenclatura e lutar pela mesma causa, estaremos lado a lado.
Mais do que nomear a causa, é hora de colocá-la em prática, de despertar a consciência e não aceitar que um tapa na cara seja — literal ou metaforicamente — motivado pela existência de um órgão genital. É hora de perguntar com honestidade: “Será que contribuo de alguma forma para essa barbárie?”, “O que posso fazer para combatê-la dentro de meu microcosmo?”
Não é preciso muito para lutar por um mundo melhor. Basta que haja um coração pulsante e sangue correndo nas veias.

 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Comer Leite Escondido...

Amanhã minha mãe completaria 59 anos... E, tento não lembrar-me dela com tristeza apesar da saudade enorme que sinto. E, quando vi essa postagem lembrei de uma situação de quando eu era criança (tinha uns 8 ou 9 anos), e acabei rindo sozinha aqui em casa.
Minha mãe comprou uma lata de leite dessa mesma marca aí... e deu uma aula sobre economia de leite pra mim com meu irmão (Diga-se que naquela época quem comprava leite, principalmente dessa marca ou tinha feito uma economia enorme, ou tinha um bom padrão de vida. Nós estavamos na primeira). Voltando... Meu irmão e eu escutamos calados, dissemos que não iamos estragar leite.
Tá bom... ela saiu pra trabalhar e fomos pra escola... ao chegar em casa, queriamos merendar e fomos fazer o que? Leite pra tomar com pão, porém fizemos o leite bem grosso que ficou aquele mingau e fomos comendo... depois comemos leite com farinha e açúcar e estavamos assistindo televisão despreocupados nos deliciando com o manjar dos deuses, sentindo o leite grudar no céu da boca... quando a mamãe apareceu na janela, ela chegou mais cedo do trabalho.Tentamos esconder a prova do crime, porém nossas sobrancelhas nos denunciavam, pois estavamos todos sujos de leite e a casa também.
Pegamos uma esculhambação e um castigo, uma pena de 3 meses sem leite em hipotese alguma em casa. Pois haviamos acabado a lata de leite em apenas um dia. Lembra dessa história Edna Borges?
Depois de muitos anos numa conversa em casa... mamãe relembrou a história e disse que quando nos viu ali... ficou observando por mais de dez minutos, mas estavamos tão felizes comendo o leite que ela queria ver até onde a gente iria e quase se espocou na risada quando olhou a nossa cara de susto ao vermos que estavamos sendo observados por ela. Mas, como toda boa mãe precisou se recompor e ficar séria.
Durante muito tempo ríamos dessas e outras histórias e hoje lembrar dessa história me emociona.
Obrigada Tina Martins por compartilhar a foto, trouxeram grandes lembranças de minha infância com minha mãe Aluiza.
 
 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

coração atrapalhado

“Coração atrapalhado. Sempre tão teimoso. Sempre tão covarde. Essa mania louca de não deixar entrar quem tanto lhe bate a porta. Essa vontade estúpida de querer por perto quem não demonstra vontade de ficar. Quem quer muito te assusta, quem não quer te faz sofrer. E de tanto ser despedaçado, ele já não bate mais como antes. Não sente mais como antes. Tornou-se um coração selvagem. Por isso você não consegue gostar daquela pessoa que faz de tudo por ti. Não consegue esquecer aquele que tanto te fez sofrer. Não consegue dar uma chance para quem tenta se aproximar. Simplesmente não consegue. Não é capaz. Esse coração teimoso parece pulsar na frequência errada. Ele acelera o batimento para quem não merece e ignora quem lhe quer bem. E assim você acaba afastando pessoas especiais. Vai machucando corações que também não deveriam se interessar pelo seu. E nesse labirinto de sentimentos, cada qual só encontra quem não está procurando. Só deseja o que não pode ter. A cruel verdade é que não somos donos do nosso próprio querer. Mas, sabe de uma coisa? Eu tenho uma boa notícia pra você. Corações despedaçados não podem se reconstituir sozinhos, mas têm o poder de se reencaixar. Um dia você ainda vai esbarrar com um coração que estará faltando uma parte que ainda existe aí no seu. E, de repente, vai notar que ele também possui algo que no seu se perdeu. São corações despedaçados, mas que ainda assim podem se completar. É a mágica do encaixe. É quando dois corações partidos voltam a se sentir inteiros. E aí você vai entender porque não aconteceu antes. E vai agradecer por não ter desistido de ser feliz. Por ter conseguido chegar até ali. Nesse instante, tudo fará total sentido. Dois corações inteiros pulsando na mesma frequência. O doce sabor de não ter que fazer força para gostar de quem gosta de você. O prazer único de amar e se sentir amado. Essa é a bênção da reciprocidade. Isso ainda vai acontecer com você. Vai acontecer comigo. O que te escrevo é sincero. É de um coração partido para outro. Confia em mim. O seu coração despedaçado ainda tem cura. O meu também. Talvez o seu seja o encaixe do meu. Quem sabe? Pode ser?
"Rafael Magalhães" @precisavaescrever

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Admirar

Um dos maiores fermentos de um relacionamento é a admiração. É desanimante atravessar os dias sem sentir orgulho da pessoa que está vivendo ao nosso lado. É prioritário seguir para sempre pensando que ele é um bilhete premiado.

A cada observação perspicaz que ele faz sobre um fato, a cada gesto de solidariedade para com o irmão, a cada bola dentro que ele dá no trabalho, é um alívio pensar: este é o cara que escolhi para estar comigo. Um sujeito legal.”‘

___ Crônicas de Martha Medeiros

Oi...

Não tenho muita coisa pra te falar mais… já te falei tudo.
Não tenho mais segredos com você!
E, isso é muito importante pra mim.
 Saber que você está mais perto do que nunca.
Saber que posso contar contigo
e que nossos pensamentos muitas vezes estão concatenados,
com certeza, sinto-me ralizada.
Sempre pensei, se um dia isso seria possível…
Hoje vejo que sim.
Muitas vezes não entendia como a gente conseguia entender 
um ao outro apenas no olhar... hoje sei o motivo.
Hoje te falo orgulhosamente
Sou grata pelo teu colo,
teu afago, a tua presença.
Cresci te amando,
E, continuarei te amando sempre.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Queremos sim...

"No fundo, bem no fundo, queremos, sim, encontrar alguém que seja um amor para toda a vida, que dê motivo para levantarmos da cama de manhã e motivo para deitarmos nela à noite, que preencha de significado a nossa rotina banal, que seja uma parceria que vá muito além da amizade, que nos faça sentir especiais.”‘

___ Crônicas de Martha Medeiros

um pedido...

Pensei em te pedir tantas coisas, 
mas venho confessar a você
Que o que mais queria neste momento
Era me aninhar em teu colo 
e, receber teu abraço.
Sem precisar dizer uma só palavra.
Sentindo o calor do teu corpo
e ali ficar quietinha, 
só escutando as batidas de nossos corações.

Walkyria Santos








quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Fechar os olhos


Eu fecho os olhos,
é como se você estivesse próximo de mim.
Sinto teu cheiro, teu sabor, a tua mão,
teu corpo em mim.
Meu corpo balança
conforme o seu,
e nessa dança, você me envolve em seus braços.
Você me leva!
Eu confio em você,
fecho os olhos, e
vou seguindo o teu balanço,
seguindo teus passos,
vamos sentindo o perfume um do outro,
dançando a melodia que nos envolve.
Nessa dança...
só existe eu e você
no deleite do prazer. 

Walkyria Santos

Meu querido Beija-flor...

Como não me encantar contigo 
meu pequeno Beija-flor? 
Você que é cheio de encantos.
 Alguns gestos teus passam 
despercebidos pra algumas pessoas, 
porém para outras fazem 
uma grande diferença. 
Você apareceu em meus sonhos
 e com seu jeito delicado se aproximou de mim. 
Trouxe seu carinho, sua proteção e amizade. 
Como não me encantar com esse teu afago? 
Quem pára e observar o teu voar…
 observa que carrega consigo tantas graças 
e delicadeza e traz uma paz que precisamos ter. 
Tem pessoas que são beija-flores 
e que quando nos abraçam 
faz com que possamos fechar os olhos
 e voar nos pensamentos, sorrir pro vento e admirar 
tudo a seu redor com um outro olhar. 
Beija-flor, 
Obrigada por colocar em mim
um maravilhoso sorriso de gratidão. 
Obrigada pela pureza. 
Te amo querido Beija-flor! 

Walkyria Santos

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Estou voltando

Fazia um bom tempo que eu nao escrevia... Porem, recentemente voltei a escrever.
Ando meio pensativa em relação a muitas coisas.
Vou começar aos poucos novamente.
Tenho dois textos que a minha amiga Tatiane colocou-os em um card. Serão as proximas publicaçoes.
Beijos e ate mais.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Carinhoso

Se tem uma música que me tira do ar, que me faz delirar é esta música.
Quanta ternura nos envolve, ao escutar na voz melodioso de Elis.
Pensamentos a vagar...

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

não me importo

"Uma vez, em um bar, ela me disse: “Neste mundo existe pessoas inamoraveis, e eu sou uma delas”…
Aquilo me intrigou durante toda a noite, uma palavra fora do dicionário que ela usava para se descrever, e por que? A observei enquanto ela, tímida, finalizava mais um copo de cerveja. Eu estava com ela havia quatro horas, quatro horas onde conversamos sobre filosofia, arte, astrologia, cinema e viagens… Quando ela se dirigia ao garçom o bar inteiro parava para vê-la… Tinha seu carro, sua casa e era do tipo que não dependia de ninguém, então por que pensar assim? Teria ela se fechado?
Ela fez uma cara de entediada e me chamou para caminhar enquanto fumava um cigarro, até a saída sorriu e comprimento todo mundo com aquele jeito sapeca de menina do mundo…
Aquilo tudo era muito pequeno e raso para ela, conclui.
Na rua todos passavam apressados, ela se divertia com os animais abandonados, abaixou e entregou sua garrafa de água pró morador da rua, explicou o endereço de uma balada em alemão para um estrangeiro perdido que agradeceu com um sorriso, comprou chicletes de uma criança
E na minha cabeça só ecoava: inamorável.
Foram horas observando aquela garota, até não me aguentar e voltar no assunto… Eu queria entender melhor, eu queria uma definição como num dicionário. Então ela pegou minha mão e me puxou para um bar onde tocava uma banda de rock, ficou em silêncio por longos 30 minutos observando tudo até que disse:
– Olhe ao seu redor, estamos já a um tempo aqui. Durante esse tempo por nós passou uma garota chorando por que seu namorado terminou com ela ontem e hoje já está com outra, pois acredita que pessoas são substituíveis… naquela mesa tem 10 pessoas e elas não conversam entre si pois estão nos seus smartphones, talvez aquela garota de vermelho seja a mulher da vida do cara de azul, mas ele nunca saberá pois é orgulhoso demais para tentar. Veja o rapaz de pólo no bar, é o terceiro copo de martini que ele toma olhando pra loira tentando chamar a atenção do vocalista que fingirá que ela não existe por causa da ruiva e da morena que ele pega em dias alternados, e ele não pode ficar mal perante as outras.
Olhe ao seu redor, não fazemos parte disso, não somos rasos, realmente não fazemos parte disso, entramos sem celular na mão, esperando encontrar pessoas legais, com papos legais, com relações reais e voltamos para casa sozinhos, somos invisíveis num mundo de status onde as pessoas não vão te querer por que você mora longe, ou por que não gostam da sua cor de cabelo ou por que você não curte os beatles, acontece tudo tão rápido que as pessoas estão com preguiça de fazer o mínimo de esforço para conhecer realmente alguém e tudo é medido em likes. Eu passo por essa legião como um fantasma pois eles estão ocupados demais para ver quem está redor enquanto procuram alguém no tinder. E eu me importo? Não mais. Sou inamoravel por que não me importo com nada disso.. Nenhum desse status, não ,e importo em quanto tempo levo para conquistar a pessoa, se ela realmente vale a pena, não me importo se terei que atravessar a cidade para vê-la quando tiver saudades e não me importo se ela me presentear com um ingresso pra ir ver o show dos beatles por que é importante para ela mesmo eu detestando a banda. Por que eu sou assim, e se antes era o que procurávamos em alguém, hoje em dia somos considerados inamoraveis por manter o coração e a mente aberta.”
Naquele momento eu a entendi, e me apaixonei pelo mundo dela.
Texto escrito por Akasha Lincourt!"
Fonte: http://solteirasinistra.com/a-geracao-de-mulheres-inamoraveis/

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O segredo é...: Memórias do Bengui - Pesquisa bibliográfica Import...

O segredo é...: Memórias do Bengui - Pesquisa bibliográfica Import...: Matéria sobre o Bengui Pesquisa sobre o Bengui

O segredo é...: Preocupante

O segredo é...: Preocupante: Estou alarmada com a grande quantidade de violência existente em nossa bela Belém. Como convidar amigos pra mostrar nosso patrimônio sem te...

Memórias do Bengui - Pesquisa bibliográfica Importante

Matéria sobre o Bengui




Pesquisa sobre o Bengui

Preocupante

Estou alarmada com a grande quantidade de violência existente em nossa bela Belém. Como convidar amigos pra mostrar nosso patrimônio sem ter medo de ocorrer algo ruim com eles?
De repente, você sai pra se divertir em um bloco de carnaval  e alguém chega te aborda, te assalta e ainda és cortado. Aconteceu isso com um jornalista.
Você não pode se arrumar um pouquinho, colocar uma roupa social ou uma bolsa mais sofisticada, mesmo que seja barata, porém é bonito e já te deixou com um visual diferente, que você já está propenso a ser assaltada.

Leio a seguinte notícia na UOL:
"O país aparece agora com 21 cidades na lista. Em 2014, 16 cidades  brasileiras faziam parte da lista mundial.  O ranking apontou Caracas, capital da Venezuela, como a cidade mais violenta do mundo. Fortaleza, que ficou na 12ª colocação geral, foi a líder em mortes violentas no Brasil.
O destaque negativo no país é a região Nordeste, que aparece com um quarto dos municípios mais violentos do planeta.
Para fazer o cálculo do ranking, a entidade usa a taxa de número de homicídios por cada 100 mil habitantes. A pesquisa avalia apenas os municípios com mais de 300 mil habitantes".


Veja o ranking completo
1° - Caracas (Venezuela) - 119.87 homicídios/100 mil habitantes
2° - San Pedro Sula (Honduras) - 111.03
3° - San Salvador (El Salvador) - 108.54
4° - Acapulco (México) - 104.73
5° - Maturín (Venezuela) - 86.45
6° - Distrito Central (Honduras) - 73.51
7° - Valencia (Venezuela) - 72.31
8° - Palmira (Colômbia) - 70.88
9° - Cidade do Cabo (África do Sul) - 65.53
10° - Cali (Colômbia) - 64.27
11° - Ciudad Guayana (Venezuela) - 62.33
12° - Fortaleza (Brasil) - 60.77
13° - Natal (Brasil) - 60.66
14° - Salvador e região metropolitana (Brasil) - 60.63
15° - ST. Louis (Estados Unidos) - 59.23
16° - João Pessoa; conurbação (Brasil) - 58.40
17° - Culiacán (México) - 56.09
18° - Maceió (Brasil) - 55.63
19° - Baltimore (Estados Unidos) - 54.98
20° - Barquisimeto (Venezuela) - 54.96
21° - São Luís (Brasil) - 53.05
22° - Cuiabá (Brasil) - 48.52
23° - Manaus (Brasil) - 47.87
24° - Cumaná (Venezuela) - 47.77
25° - Guatemala (Guatemala) - 47.17
26° - Belém (Brasil) - 45.83
27° - Feira de Santana (Brasil) - 45.50
28° - Detroit (Estados Unidos) - 43.89
29° - Goiânia e Aparecida de Goiânia (Brasil) - 43.38
30° - Teresina (Brasil) - 42.64
31° - Vitória (Brasil) - 41.99
32° - Nova Orleans (Estados Unidos) - 41.44
33° - Kingston (Jamaica) - 41.14
34° - Gran Barcelona (Venezuela) - 40.08
35° - Tijuana (México) - 39.09
36° - Vitória da Conquista (Brasil) - 38.46
37° - Recife (Brasil) - 38.12
38° - Aracaju (Brasil) - 37.70
39° - Campos dos Goytacazes (Brasil) - 36.16
40° - Campina Grande (Brasil) - 36.04
41° - Durban (África do Sul) - 35.93
42° - Nelson Mandela Bay (África do Sul) - 35.85
43° - Porto Alegre (Brasil) - 34.73
44° - Curitiba (Brasil) - 34.71
45° - Pereira (Colômbia) - 32.58
46° - Victoria (México) - 30.50
47° - Johanesburgo (África do Sul) - 30.31
48° - Macapá (Brasil) - 30.25
49° - Maracaibo (Venezuela) - 28.85
50° - Obregón (México) - 28.29

Como não nos preocuparmos?

A capa do Diário do Pará de hoje nos chama a atenção pro número de violência como nos recortes das matérias abaixo:


Feliz, Feliz...

"É tão difícil falar, é tão difícil dizer coisas que não podem ser ditas, é tão silencioso. Como traduzir o profundo silêncio do encontro entre duas almas? É dificílimo contar: nós estávamos nos olhando fixamente, e assim ficamos por uns instantes. Éramos um só ser. Esses momentos são o meu segredo. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isso de: estado agudo de felicidade."

Clarice Lispector

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Tão bom, tâo Bom...

Nossa!!!
Como é bom sentir este momento, este sentimento, essa coisa maravilhosa que transborda dentro de mim neste exato momento.
Sinto vontade de gritar de tanta felicidade, poder gritar o mais alto que eu puder e colocar toda esta alegria que está dentro de mim. talvez contagie mais pessoas.
Se alegria pudesse ser vista através das cores, eu diria que eu seria um arco-iris neste exato momento.
Tenho um certo problema em falar de  sentimentos, principalmente quando estes são os meus. Mas quem me conhece sabe o quão feliz eu estou... Pois, estou vivendo um dia por vez, uma hora por vez, segundo por segundo.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Tão bom encontrar pessoas que te fazem feliz...


"Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo..."

"E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância..."
 
http://www.vagalume.com.br/marisa-monte/velha-infancia.html

Ansiedade de ...



“Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado;
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja”
― Mario Quintana

E a música "Ansiedade" de Raimundo Fagner não sai da minha cabeça...

Amizade!



Pra quem me conhece sabe o quanto valorizo uma amizade. Sim, adoro fazer amigos, conservar os antigos, reavivar amizades antes esquecidas. Essas coisas. Isso faz com que eu me sinta viva. E, falando de amizade... dia 08 de janeiro uma amiga minha completou mais um ano de vida. Sim, ela fechou um ciclo e iniciou outro. Se eu vou vibrar? Lógico, que sim!
Ela é uma "amigona". Conheço ela há tres anos, mas já parece que são 30. A gente rir, conversa, se junta "pra brigar", pra beber e até pra fazer dieta, sendo que ela cumpre e eu não. Ela é aquela amiga que puxa a tua orelha, tu ficas brava na hora, mas logo depois passa. Ela é aquela amiga que diz eu vou me mudar, e tu pensas: "meu Deus os livros". hahaha
Não tem como eu não comemorar esse novo ano contigo amiga. Nesse tempo de amizade, já me conheces bem até demais, já passamos muitas coisa. Sim, tenho que comemorar por que completamos três anos de amizade também. (Ai, isso tá meio meloso, ela vai me matar, mas tudo bem... ).
Obrigada amiga por me dar uma sacudida quando eu mais precisava e ter me incentivado, quando pensei em desistir de muitas coisas. você não sabe o quanto teu "ombro amigo" foi valioso.
Obrigada por todo o apoio dado em meu momento de tristeza, por ter largado tudo, mesmo tendo um milhão de coisas pra fazer, e, no momento em que eu mais precisava ter dito: chora por que é preciso chorar, isso é importante pra ti. 
Obrigada pelos puxões de orelha e por ser uma grande irmã, por que acho que é isso que irmã faz... Obrigada pelas risadas e com certeza são muitas...
Te agradeço por muita coisa. E te desejo um oceano de felicidades e que sejas banhada por muita saúde e alegria.

Um pouco de Carpinejar pra ti amiga...
 
"Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade. Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação.

Os amigos são para toda vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira.


Temos o costume de confundir amizade com onipresença, e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão.

Amizade não é dependência, submissão. Não se tem amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra. É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente.

Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa. Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas. E já se está falando mal dele por falta de notícias. Logo dele que nunca fez nada de errado!

O que é mais importante: a proximidade física ou a afetiva? A proximidade física nem sempre é afetiva. Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.

Amigo mesmo demora a ser descoberto. É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade.

Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e conluios. São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem estar.

Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade. Aqueles que não estão perto podem estar dentro. Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente. Não vou mentir a eles, “vamos nos ligar?”, num esbarrão de rua. Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento.
 
Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados. Ou passar em casa todo final de semana ou me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos. Caso os encontre, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação.

Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das drogas, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de mim.
Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia. Significativos em cada etapa de formação. Não estão na nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinado, de forma perceptível, as nossas atitudes.

Quantas juras foram feitas em bares a amigos bêbados e trôpegos?
Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade."
 
(Fabrício Carpinejar)

Meu texto de fim de ano

Publiquei em uma rede um texto pequeno sobre o ano de 2015. Sim, tenho essas coisas de fazer um resumo sobre o ano que finda. Este aqui é do dia 31/12/15.

"Daqui ha pouco deixaremos o velho pra trás... sim o ano velho...
Pensei em muitas coisas do ano de 2015. Tive alguns dissabores, um até o mais amargo de minha vida que foi a perda de minha mãe. Mas não posso deixar de lembrar que as primeiras horas do ano de 2015 eu comemorei com ela, e tive bastante alegria ao lado dela, enquanto vida ela teve, e, é isso que gosto de lembrar, do sorriso ao lado dela. Hoje ela não está aqui, mas sei que em sua nova morada ela está vibrando de felicidade... Obrigada Mãe, por tudo!
Não posso esquecer que no ano de 2015 tive muitas alegrias ao lado dos meus maravilhosos filhos, e como eles foram e são importantes em minha vida. No momento em que pensei em desabar, vocês estavam a meu lado. Obrigada meus filhos pelo amor e pelo apoio.
Não posso esquecer de meus avós que me mostraram mais uma vez, o que é ser forte, Obrigada amores de minha vida, obrigada por todos os ensinamentos.
Não posso esquecer de meu pai Eli, que mesmo longe fisicamente, esteve presente em meu dia a dia, e que me proporcionava e proporciona alegria a cada ligação. Obrigada Pai!
Não posso esquecer dos momentos que tive com meus familiares que estão sempre me apoiando e confraternizando comigo a cada nova conquista. Obrigada Família, amo vocês!
Não posso esquecer dos momentos que tive ao lado dos meus amigos e amigas (de perto e de longe) daqueles que estão sempre comigo, a amizade de vocês foi muito importante no ano de 2015.
Aos meus alunos e alunas o que falar?... posso agradecer pelo aprendizado que tive com vocês, pelos momentos de risadas e de conversas sérias ou não, obrigada meus queridos, e não esqueçam ESTUDEM!...rs
Obrigada 2015 por ter mostrado virtudes que eu não conhecia, que eu não sabia ter. Algumas tempestades chegam apenas para testar a nossa força. Obrigada!
Sei que não vai dar pra marcar todo mundo nessa postagem, por que o face só permite 50 marcações... 
mas quero te dizer... sim a você que está lendo essa mensagem que eu
Desejo a todos Um Feliz 2016. Que possamos partilhar muito mais amor, respeito, sorrisos, compreensão entre nós. Que este novo ano que está para chegar seja como a primavera que produz frutos e dos frutos sementes onde podem ser plantadas a cada dia e colhidas a cada amanhecer.
Desejo um Feliz e próspero 2016 a todos nós.
Um beijo no coração!"

Walkyria Santos 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

ver o vídeo e descobrir minha doçura.

"Poderíamos escrever algumas linhas sobre as questões levantadas neste vídeo, mas nada superaria a capacidade de expressar sua realidade e seus sentimentos, assim como ela fez. Apenas assistam. E se perderem algum trecho, assistam outras tantas. Valerá seu tempo".




Alguém acha que ela não tem razão?


#SentiNaPele 

EMPODERAR

Hoje li o seguinte post da rede social do Facebook, que com certeza muitos conhecem...

"Uma senhora comentou no perfil de Mark Zuckerberg:

"Darlene: Eu vivo dizendo para minhas netinhas 'namorem os nerds da sua escola', eles podem ser o futuro Zuckerberg!'"

Ele respondeu de forma épica:

"Mark: Melhor ainda seria você encorajá-las a serem as nerds da escola, assim elas seriam as próximas inovadoras"


 O comentário da senhora repercurtiu e está rodando as redes. E, por acaso, 
Acabei lembrando de um trecho do livro História das Mulheres no Brasil de Mary Del priore, que tem o seguinte trecho em que ela retrata a educação das meninas no século XVIII: 

"O programa de estudos destinados às meninas era bem diferentes do dirigido aos meninos, e mesmo nas matérias comuns, ministradas separadamente, o aprendizado delas limitava-se ao mínimo, de forma ligeira, leve. Só as que mais tarde seriam destinadas ao convento aprendiam latim e música; as demais restringiam-se ao que interessava ao funcionamento do futuro lar: ler, escrever, contar, coser e bordar; além disso, no máximo, que "a mestra lhes refira alguns passos da história instrutivos e de edificação, e as faça entoar algumas cantigas inocentes, para as ter sempre alegres e divertidas". No conjunto, o projeto educacional destacava a realização das mulheres pelo casamento, tornando-se afinal hábeis na "arte de prender a seus maridos e filhos como por encato, sem que eles percebam a mão que os dirige nem a cadeia que os prende." Em outras palavras, devia-se aguçar seu instinto feminino na velha prática da sedução, do encanto."


 Nossa sociedade, infelizmente, apesar das lutas constantes pelo direito de igualdade de gênero ainda tem muito arraigado essa necessidade de criar as meninas para serem: esposas bem delicadas e "educadas", mães amorosas, mulheres exemplares de acordo com os padrões sociais impostos.
Quem, enquanto mulher nunca escutou as seguintes frases durante seu crescimento?
- Menina não pode sentar de perna aberta.
- Menina não pode ter um boneco da Marvell.
- Você precisa aprender cozinhar, porque senão quando crescer seu marido vai brigar com você todos os dias!
- Minha querida, se você ficar emburrada você vai ficar com a cara toda feia e nenhum homem vai lhe querer.
ou então, seu irmão, primo ou qualquer outra pessoa lhe puxa o cabelo e você revida, vem alguém adulto e lhe diz:
- VOCÊ PRECISA RESPEITAR ELE, POIS ELE É HOMEM E TOMARÁ CONTA DE VOCÊ!
E aceitar?
Só devemos lembrar que o domínio psicológico, vem antes da agressão física. 
Ou então o menino escuta:
- Homem não chora, limpa essa cara!
- Se Chorar é frouxo!
Com isso, já vamos aprendendo a nos calar POR QUÊ?
Somos ensinadas e ensinados a isso. Reproduzimos isso nos filhos e filhas. Por mais que exista alguém dentro de nós mesmas que nos diga que não devo permitir.
As perguntas dentro de você começam a eclodir.
Por que eu permito? Como fazer pra sair dessa opressão? Por mais que eu ame eu não devo aceitar nenhum tipo de humilhação.Será?
E, com essas vem muito mais...
Por que, em vez de ensinarmos os nossos filhos que eles são homens, não ensinamos que eles são seres humanos?
Por que em vez de ensinarmos nossas filhas a serem princesas e esperarem pelos principes encantados, não ensinamos que elas podem ser o que quiserem?
Por que em vez de dizer para nossas filhas que elas precisam arranjar um "bom partido", não as ensinamos a ir buscar mais aprendizado, a superar seus limites? Elas dão conta, pode ter certeza. Basta você permitir.

Por que a gente não começa a aprender desde agora, que independente de ser homem ou ser mulher eu preciso respeitar o outro como um ser humano, assim como eu gostaria de ser respeitada ou respeitado?
Acredito que precisamos rever muita coisa, ou caso contrário, iremos está vivendo em um século XXI com pensamentos do século XVIII. 
Devemos lutar contra a opressão do outro sobre nós, precisamos nos libertar.
O que você acha?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Sou Tagarela, pergunto demais e sempre estou rindo alto.

Às vezes paro em frente a máquina e não sei o que fazer. Será que isso acontece com todos?
Não sei, nunca tive coragem de perguntar isso a alguém.
Esta semana estava sentada em minha mesa de cozinha e de repente minha filha me olha e diz:
-Mãe, você pensa muito!
Na hora eu ri, mas depois fui refletir o por que dela ter afirmado isso. Lembrei...
Todas as vezes que ela me pega sozinha, ela me pergunta o que eu estou fazendo, e, eu respondo: “Estou Pensando”. (rs)
Me dei conta que penso muito mesmo. É tanto pensamento em minha “cachola” que as vezes, chego até a conversar comigo mesmo, respondendo as minhas próprias indagações.
Acredito que isso não seja ruim. Até mesmo por que eu gosto muito de falar.. falo, falo, falo, sou uma tagarela. Não é todo mundo que suporta isso em mim... rsrs
Às vezes, tento me policiar em não falar muito pra não irritar as pessoas, mas não gosto de fingir que eu não sou eu. E começo a falar em pensamento, chego até a gargalhar... será que sou maluca?
Maluca eu não sei se sou, mas sou curiosa.
Aliás, ontem um amigo muito especial acabou me dizendo isso:
- Ah menina, você é muito curiosa!
Adoro quando ele me chama de menina (rs). Ah! E com certeza, ele acertou na mosca. Sou mesma, assumo minha culpa... Faço mil perguntas a ele. Será que agora que cheguei a fase dos quatro anos? ...
Se o fato de ser curiosa e faladeira é um pecado, pronto estou condenada por toda a eternidade. (rs)
Difícil mudar isso em mim. Como não fazer as três coisas que eu mais gosto FALAR, PERGUNTAR E RIR... Isso é até bom por que acabo entendendo os por quês de minha filha que está nessa fase da vida. Eu penso que meus amigos gostam de mim com muito esforço ...  porque eu falo muito.
Quantas pessoas existem por aí que também são faladeiras? Será que toda pessoa que fala muito também é questionadora? Não sei. Você Sabe?




domingo, 3 de janeiro de 2016

Para as minhas queridas amigas Fênix's

O segredo

“Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você…
A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando…
A vida profissional, a monografia de final de curso, as contas a pagar…
Mas uma coisa parece estar sempre presente… A busca pela felicidade, com o amor da sua vida.
Desde pequenas ficamos nos perguntando “quando será que vai chegar?” E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida “será que é ele?”.
Como diz meu pai: “nessa idade tudo é definitivo”, pelo menos a gente sempre achava que era.
Cada namorado era o novo homem da sua vida.
Fazíamos planos, escolhíamos o nome dos filhos, o lugar da
lua-de-mel e, de repente…
Plaft! Como num passe de mágica ele desaparecia, fazendo criar mais expectativas a respeito “do próximo”.
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito natural, mas que já não dura mais de três meses.
Agora, você procura melhor e começa a ser mais seletiva.
Procura um cara formado, trabalhador, bem resolvido,
inteligente, com aquele papo que a deixa sentada no bar o resto da noite.
Você procura por alguém que cuide de você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue “imagem e ação” e se divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha, mesmo quando você está de short,camiseta e chinelo.
A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação, já não tem o mesmo valor que tinha antes.
A gente inventa um monte de desculpas esfarrapadas, mas
continuamos com a procura incessante por uma pessoa legal,que nos complete, e vice-versa.
Enquanto tivermos maquiagem e perfume, vamos à luta… E
haja dinheiro para manter a presença em todos os eventos da
cidade: churrasco, festinhas, boates na quinta-feira.
Sem falar na diversidade, que vai do Forró ao Beatles.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com as amigas, rir até doer barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o som…
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, voce vai percebendo que para ser feliz com
uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele cara que você ama (ou acha que ama), e que não quer nada com você, definitivamente não é o homem da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas… é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você! “

 

Pra vocês amigas:

Tatizinha, Tatiana, Paula, Mônica e Carol... vocês moram em meu coração.

Não sei quem sou...

"Não sei quem sou, que alma tenho.
 Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. 
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)... 
Sinto crenças que não tenho.
 Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho. Sinto-me múltiplo. 
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas. 
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada (?), por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço." 

Fernando Pessoa

Hoje lembrei bastante dela...

O texto abaixo foi escrito há alguns anos atrás... Já se passaram seis meses desde a partida dela para uma nova morada. Hoje mamãe está em outro plano em outra área, cumpriu sua missão na terra.
Por que postar esse texto? Não sei... Faz muito tempo em que só leio as postagens ou posto imagens ou vídeos. Pensei muito nela hoje e ao vasculhar meus escritos encontrei este. Pra quem não conheceu, saiba que ela foi uma grande mulher.
Só tenho a agradecer pelo que sou.
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"Minha mãe Aluiza, que é quem realmente me gerou, é dela de quem quero falar hoje, e vai ser grande.
Quando pequena vi minha mãe, saindo todos os dias para trabalhar, morávamos no Bengui, onde ela hoje ainda mora, mas não na casa que hoje é de alvenaria, não! Era uma casa de madeira, que tinha uma bomba d’água manual, não tínhamos pia, era um girau, nosso chuveiro era a cuia, e o meu quarto com meu irmão era a sala, mas minha mãe me ensinou a dar valor nas coisas que tínhamos, mas não a se conformar, sempre a lutar, porém com dignidade.

Lembro da minha mãe muitas vezes enrolando a perna da calça comprida, para então ir ao trabalho, era moda? Não, não era. Nossa rua ela enchia quando chovia e tínhamos mesmo que enrolar a barra da calça. Depois aterraram mas continuamos enrolando a barra da calça, pois o problema depois era a lama da piçarra que grudava na nossa barra de calça, e, além de enrolar a barra da calça tínhamos que ir com chinela havaiana (que na época não era tão valorizada quanto hoje), até a rua Ajax de Oliveira e lá pedir pra alguém pra gente lavar os pés, para então calçar o sapato para não chegarmos ao centro de Belém todos enlameados. Mas minha mãe dizia que nossa rua era a melhor possível, pois era onde morávamos.
Minha mãe, que sempre foi lutadora, ia trabalhar, quando chegava em casa olhava nossos cadernos e cadernetas para ver se tínhamos ido a aula, depois tomava um banho e não ia se deitar não... ela ia pra trás de um balcão de bar que tinhamos em casa. Para trabalhar até mais ou menos 2 horas da manhã, isso quando não emendava da noite ao dia. Detalhe, minha mãe trabalhava o dia todo. De manhã em casa até as 10 horas e depois ia pro Liberal, onde era Fotocompositora, um ramo gráfico que acho que nem existe mais essa função. Lá dentro do Liberal ela conheceu o sindicalismo, e passou a nos levar para as reuniões e encontro dos gráficos, depois não era só isso... veio a Campanha do Paulo Rocha e do Zé Carlos pelo PT. E, ela na luta!
Garanto a todos que não foi na universidade que conheci o que era movimentos sociais, foi com ela e com os companheiros dela de luta, que hoje são meus companheiros.
Vi, muitas vezes minha mãe ser discriminada por ser mãe solteira e cuidar de dois filhos sozinha... lembro que numa escola que eu estudava eu até bati numa menina por que ela xingou minha mãe, e faço novamente isso tenho certeza.
Minha mãe parecia que tinha bola de cristal, pois por mais tempo que ela passasse fora, ela sabia tudinho o que tínhamos aprontado (nem conto pra vocês que os vizinhos nos derrubavam... rsrs). Não tínhamos dinheiro pra pagar babá, portanto, quando minha mãe saia de casa, nos deixava e dizia que eu e meu irmão éramos responsáveis pela casa. Mas tinha as nossas vizinhas que nos olhava de vez em quando, pra saber se estava tudo bem por lá.


Nunca vi uma pessoa ser tantas pessoas numa única pessoa, se é que me entendem?!
Mas a minha mãe era e é assim.
Vi minha completar 50 anos e ter uma festa maravilhosa e merecida!
Mas depois meu desespero foi total ao perceber que por um instante eu poderia perder minha mãe, quando ela teve AVC... eu todos os dias chorava, mas não podia chorar na frente de ninguém, por que isso ela me ensinou, a não demonstrar fraqueza!
Médicos me disseram que talvez ela não voltasse a andar, porém mais uma vez ela me mostrou como ela é forte, pois com três meses que havia saído do hospital não sentou mais na cadeira de rodas, pois passou a andar com nosso amparo, e hoje já até sai sozinha... pra mim é uma felicidade, eu imagino pra ela.
Vi muitas vezes minha mãe preocupada conosco e até hoje é assim... Alex (irmão) e eu já temos cada um o nosso canto, nossas famílias, mais ela ainda liga pra saber se estamos bem... e no dia em que ela não liga... sinto falta!
Eu digo pra vocês, que aqui estão lendo. Ela é uma guerreira, lutadora.
Ela nos criou num bairro dito perigoso, pela quantidade de violência existente lá, mas sempre nos mostrou o que iria acontecer conosco se fossemos por aquele caminho, que alguns colegas nossos enveredaram. Nos mostrou que o Bengui, não era apenas um bairro cheio de bandidos. Nos mostrou que lá era um bairro que tem história de luta no movimento social, que muitos movimentos se iniciaram por lá, que se hoje temos ruas asfaltadas em algumas localizações é pela luta da Associação dos Moradores, do Emaús, da Igreja e outras mais.

Nos mostrou o que significa sermos cidadãos de direitos e deveres.

E, é a essa mulher que devo o inicio do meu conhecimento na área das ciências sociais que é hoje o curso que fiz e que me formei há um ano atrás, para então dizer a ela:
- Mãe, a senhora é parte desse sonho realizado!

 Mas tem outras guerreiras encarnadas na mesma pessoa e declarada por outras pessoas que conviveram com ela:
1) a menina que morava na Domingos Marreiros quando ainda nao havia canal guiando o rio e se andava sobre uma ponte estreita estirada sobre o mamore a partir da Antonio Barreto. Se a memoria nao me falha a casa era azul e tinha uma porta e uma janela na frente, mas nao havia o que se pudesse chamar quintal. Nessa epoca estudavamos no Colegio Souza Franco quando ainda nao havia Escola de Educacao Fisica e toda aquela area era parte do Colegio e onde eram dadas as aulas de educacao fisica;
2) Tem a guerreira radialista que pelo menos uma vez por semana se abalava de Belem para Marituba para apresentar a Voz do Pastor, escrito pelo entao Arcebispo Dom Alberto Gaudencio Ramos para divulgacao atravez da Radio Cultura;
3) Tem a lider sindical que tomava parte do Sindicato dos Graficos tentando unificar a campanha sindical com os Jornalistas enquando varava a madrugada na sala de Composicao do Jornal O Liberal quando este ainda era ancorado na Gaspar Viana.

E por ai vai ....


Te amo mãe!


Quando pequena aos 7 anos mais ou menos, saia com minha mãe pelas ruas do Bengui no meio da madrugada pregando cartazes, em pleno período de campanha. A música que eu mais gostava entoava em todo canto do país:
“Lula lá! Brilha uma estrela!/Lula lá! Cresce a esperança!...”
Neste período Paulo Rocha e Zé Carlos em sua primeira campanha “dobradinha”... saiamos pregando cartazes em tudo que era postes, mercado, o que viamos. O meu querido João Gomes, se abaixava e eu subia em seus ombros para pregar o cartaz o mais alto que eu podia, mas aquela época eram outras, eu era bem menor que ele (rs).
Um grupo de pessoas, precisavam eleger Lula Presidente, era nossos gritos que precisavam ser escutados, nossas esperanças que precisavam ser renovadas.
“Lula Lá brilha uma estrela, Lula lá nasce a esperança”
Aluiza (minha mãe), Domingas, D. Mercês, Dos Anjos, Livramento, João Gomes, Edir, Paulo Rocha, Laércio, Palheta... E tantos outros que agora não consigo lembrar, mas que estão guardados em meu coração.

Zé Carlos veio a prefeito e ainda lembro de sua  música:
“Eu vou votar no Zé, o Zé vai ser prefeito, eu confio no Zé, pois só com Zé Belém tem Jeito...”

Tempos bons que me ensinaram a ser a pessoa que sou hoje, e com certeza essas pessoas e muitas outras que não estão aqui citadas merecem e sempre mereceram meu respeito!
E agradeço a minha mãe por ter oportunizado conhecer pessoas maravilhosas como estas e muitas outras que se aqui for citar não terminarei de escrever.

Beijos e abraços e um bom dia a todos!"

Algumas Fotos com ela: