quarta-feira, 20 de maio de 2015
domingo, 3 de maio de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Apenas eu...
Faz tanto tempo que não paro para escrever.
Acho que as vezes tenho medo de não saber o que escrever.
Nunca tive medo em falar muito quando estou no meio de vários amigos. Porem, quando tenho que falar algo mais sério, eu acabo me enrolando.
O que devo fazer?
Esses problemas nem são meus?
Como posso suportar essa dor dentro do meu peito?
Uma dor que não é minha. Preciso me desapegar de muitas coisas. Eu sei que preciso. Mas não é fácil, sempre tenho a sensação de que preciso cuidar dos outros, mesmo sabendo que não sou obrigada a isso. Não sei se já tivestes essa sensação de tomar conta de tudo e de todos. “felizes aqueles que não se preocupam com coisas além de seus problemas”.
Sinceramente, gostaria muito de chutar tudo pro alto, mas o jeito é esperar a tempestade acalmar. Mas será que estou disposta a esperar? Já esperei tanto que minha paciência já deu no limite.
Não tenho mais que viver para os outros, tenho que viver pra mim. Alias, to ficando velha, mas não quero ser só mais uma. Eu quero ser eu. Simplesmente eu.
Walkyria
Acho que as vezes tenho medo de não saber o que escrever.
Nunca tive medo em falar muito quando estou no meio de vários amigos. Porem, quando tenho que falar algo mais sério, eu acabo me enrolando.
O que devo fazer?
Esses problemas nem são meus?
Como posso suportar essa dor dentro do meu peito?
Uma dor que não é minha. Preciso me desapegar de muitas coisas. Eu sei que preciso. Mas não é fácil, sempre tenho a sensação de que preciso cuidar dos outros, mesmo sabendo que não sou obrigada a isso. Não sei se já tivestes essa sensação de tomar conta de tudo e de todos. “felizes aqueles que não se preocupam com coisas além de seus problemas”.
Sinceramente, gostaria muito de chutar tudo pro alto, mas o jeito é esperar a tempestade acalmar. Mas será que estou disposta a esperar? Já esperei tanto que minha paciência já deu no limite.
Não tenho mais que viver para os outros, tenho que viver pra mim. Alias, to ficando velha, mas não quero ser só mais uma. Eu quero ser eu. Simplesmente eu.
Walkyria
sábado, 4 de abril de 2015
Cidade do Silêncio
Lauren, uma jornalista ambiciosa de Chicago, é enviada para cobrir os estupros seguidos de morte que vêm ocorrendo na fronteira entre os EUA e o México. Chegando lá, com a ajuda de um jornalista local, descobre que esses crimes são apenas a ponta do iceberg de uma trama muito mais complexa do que se poderia imaginar envolvendo politícos e grandes empresários locais.
Uma história real que chocou a América, finalmente numa surpreendente visão cinematográfica.
sábado, 21 de março de 2015
Escola Municipal Palmira Lins de Carvalho - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (NOITE)
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (NOITE)
Escola Municipal Palmira Lins de Carvalho
HÁ VAGAS PARA TODAS AS SÉRIES. Conclua seu Ensino Fundamental e tenha mais oportunidades, o CONHECIMENTO muda a vida para melhor.
VENHA ESTUDAR COM A GENTE (Turmas de Totalidades):
1ª Totalidade (séries 1ª e 2ª)
2ª Totalidade (séries 3ª e 4ª)
3ª Totalidade (séries 5ª e 6ª)
4ª Totalidade (séries 7ª e 8ª)
Na Escola Palmira Lins os alunos têm oportunidade de participar de PROJETOS (música, poesia, futebol, xadrez, grafite etc.).
Também há na escola Laboratório de Informática, Biblioteca, Quadra de Esportes e uma bela SAMAUMEIRA.
Em 2014 a Escola venceu o Concurso ABC da Energia, participou da Feira do Livro (com apresentações do Grupo Lítero-Musical Somaúma) e levou os alunos ao Teatro, à casa da Linguagem, ao Museu, ao Cinema, ao Centur, à UFPA, à Estação das Docas etc.
ENDEREÇO: Conjunto Euclides Figueredo, Rua F, s/n, Marambaia.
TELEFONE: 3231-3589
Escola Municipal Palmira Lins de Carvalho
HÁ VAGAS PARA TODAS AS SÉRIES. Conclua seu Ensino Fundamental e tenha mais oportunidades, o CONHECIMENTO muda a vida para melhor.
VENHA ESTUDAR COM A GENTE (Turmas de Totalidades):
1ª Totalidade (séries 1ª e 2ª)
2ª Totalidade (séries 3ª e 4ª)
3ª Totalidade (séries 5ª e 6ª)
4ª Totalidade (séries 7ª e 8ª)
Na Escola Palmira Lins os alunos têm oportunidade de participar de PROJETOS (música, poesia, futebol, xadrez, grafite etc.).
Também há na escola Laboratório de Informática, Biblioteca, Quadra de Esportes e uma bela SAMAUMEIRA.
Em 2014 a Escola venceu o Concurso ABC da Energia, participou da Feira do Livro (com apresentações do Grupo Lítero-Musical Somaúma) e levou os alunos ao Teatro, à casa da Linguagem, ao Museu, ao Cinema, ao Centur, à UFPA, à Estação das Docas etc.
ENDEREÇO: Conjunto Euclides Figueredo, Rua F, s/n, Marambaia.
TELEFONE: 3231-3589
segunda-feira, 16 de março de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
"Como perder um grande amor"
Muitas mulheres que pesquisei reclamam que sentem falta do romance, da
magia e do encantamento presentes no início dos seus casamentos.
Uma atriz de 50 anos disse:
"Meu marido vive dizendo que se sacrifica muito por mim. Quando viajamos, diz que escolhe um lugar para me agradar, que preferia ir para outro lugar. Repete que sempre abre mão do que quer só para me deixar feliz. Diz que não sai mais com os amigos para ficar comigo. É horrível saber que o homem que você ama se sacrifica tanto e se sente tão miserável".
Ela disse que o marido costumava ser muito carinhoso e romântico no início do casamento.
"Nos primeiros anos, ele me tratava como uma princesa, me dava presentes lindos, íamos a restaurantes, cinema, shows todas as noites. Ele tinha prazer em me deixar feliz, adorava me fazer rir. Hoje, tudo é um esforço enorme, um verdadeiro sacrifício. Ele se tornou um martirido (uma mistura de mártir e marido). Ele me faz sentir que sou uma merda de mulher."
Encontrei o mesmo tipo de sentimento em muitas mulheres. Elas dizem que são consideradas complicadas, difíceis, insatisfeitas, exigentes, e que seus maridos afirmam que precisam fazer um trabalho exaustivo para tentar agradá-las, sem nunca conseguir.
Uma pesquisadora de 47 anos, certa vez, disse: "Escutei tantas vezes do meu marido que eu dou muito trabalho, que sou muito difícil, que decidi me separar. Não quero dar trabalho para o homem que eu amo. Quero amar e ser amada, quero que ele se sinta feliz de estar comigo, que sinta prazer, que se divirta com a minha companhia. Não aguento mais ficar com um homem que me critica o tempo todo, que reclama do meu jeito de ser, que não me valoriza e não me elogia, que me compara com outras mulheres mais leves e fáceis de conviver".
O mais difícil é compreender em que momento o casamento perde o encanto e se torna um fardo tão pesado para os dois, como contou uma professora de 43 anos:
"Quando ele parou de me dar beijo na boca, deixou de me admirar e passou a enxergar só o pior de mim, senti que o meu casamento tinha terminado. Eu não quero ter de mendigar o amor, o respeito e a admiração do homem que eu amo. Eu mereço ter um homem que se sinta um felizardo por me amar e ser amado por mim, não mereço?"
Mirian Goldenberg é antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autora de 'Coroas: corpo, envelhecimento, casamento e infidelidade' (Ed. Record). Escreve às terças, a cada 15 dias.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/2014/12/1556297-como-perder-um-grande-amor.shtml
Uma atriz de 50 anos disse:
"Meu marido vive dizendo que se sacrifica muito por mim. Quando viajamos, diz que escolhe um lugar para me agradar, que preferia ir para outro lugar. Repete que sempre abre mão do que quer só para me deixar feliz. Diz que não sai mais com os amigos para ficar comigo. É horrível saber que o homem que você ama se sacrifica tanto e se sente tão miserável".
Ela disse que o marido costumava ser muito carinhoso e romântico no início do casamento.
"Nos primeiros anos, ele me tratava como uma princesa, me dava presentes lindos, íamos a restaurantes, cinema, shows todas as noites. Ele tinha prazer em me deixar feliz, adorava me fazer rir. Hoje, tudo é um esforço enorme, um verdadeiro sacrifício. Ele se tornou um martirido (uma mistura de mártir e marido). Ele me faz sentir que sou uma merda de mulher."
Encontrei o mesmo tipo de sentimento em muitas mulheres. Elas dizem que são consideradas complicadas, difíceis, insatisfeitas, exigentes, e que seus maridos afirmam que precisam fazer um trabalho exaustivo para tentar agradá-las, sem nunca conseguir.
Uma pesquisadora de 47 anos, certa vez, disse: "Escutei tantas vezes do meu marido que eu dou muito trabalho, que sou muito difícil, que decidi me separar. Não quero dar trabalho para o homem que eu amo. Quero amar e ser amada, quero que ele se sinta feliz de estar comigo, que sinta prazer, que se divirta com a minha companhia. Não aguento mais ficar com um homem que me critica o tempo todo, que reclama do meu jeito de ser, que não me valoriza e não me elogia, que me compara com outras mulheres mais leves e fáceis de conviver".
O mais difícil é compreender em que momento o casamento perde o encanto e se torna um fardo tão pesado para os dois, como contou uma professora de 43 anos:
"Quando ele parou de me dar beijo na boca, deixou de me admirar e passou a enxergar só o pior de mim, senti que o meu casamento tinha terminado. Eu não quero ter de mendigar o amor, o respeito e a admiração do homem que eu amo. Eu mereço ter um homem que se sinta um felizardo por me amar e ser amado por mim, não mereço?"
Mirian Goldenberg é antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É autora de 'Coroas: corpo, envelhecimento, casamento e infidelidade' (Ed. Record). Escreve às terças, a cada 15 dias.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/miriangoldenberg/2014/12/1556297-como-perder-um-grande-amor.shtml
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Amig@s quantos momentos partilhamos junt@s
Ontem foi um dia muito especial. Poderia dizer que foi o dia
do encontro. Sim, o dia do encontro. Pois, mais cedo encontrei a amiga Karol
Cavalcante,
rapidinha uma conversa, um abraço e a alegria de poder reencontrar
a amiga que durante 4 anos de nossas vidas, nos encontrávamos todas as noites
durante a semana. Despedida e novamente voltamos as nossas vidas de correria. A
noitinha, no meio daquela chuva mais um encontro. Eu estava ansiosa para rever as
amigas do meu curso de ciências sociais. Chega a Brissa, logo mais a Mari...
Eu pensei: “Queria poder reunir todos os
colegas formados em 2011, seria maravilhoso”. Comentamos sobre isso. Temos que
novamente reunir, apesar de uma amiga dizer que não era da nossa turma. Não me
interessa, o importante é que compartilhamos disciplinas juntas, compartilhamos
momentos de tristezas e alegrias e nos formamos em 2011. Pronto! Senti a falta
de outros amigos naquele momento, e gostaria muito que estivessem ali comigo:
Carlos, Karol, Deise, Pérola, Eduardo, Ney, Bento, Antonia e todos os outros
que compartilharam grandes momentos
durante o período de 2007 a 2011. Gente, amei encontrar vocês mesmo que seja
num período curto, conseguimos encaixar um tempo em nossas agendas apertadas,
espero e desejo que consigamos encontrar mais tempo para um reencontro e na próxima
vez, com um numero maior de amigos!
Como foi bom a noite está com vocês, bater um papo, rir bastante, brindar com
caipirinha e um suco de laranja... kkkkk (Mari, dirigindo não poderia beber...
rsrs). E, mais um momento de muitas risadas, abandonamos os telefones por
algumas horas para que nossa conversa pudesse fluir mais descontraidamente...
que bom! Lembramos sim dos nossos momentos na universidade, falamos dos nossos
professores e amigos, relembramos alguns momentos com eles, contamos nossas
vidas atuais e os nossos objetivos futuros.
Beijos no coração!
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
ISSO É MUITA SABEDORIA
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.
Clarice Lispector
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Feio não é ser mãe solteira. Feio é ser pai quando convém
"Outro dia conversava com uma amiga sobre como
é difícil criar um filho que vê o pai raramente. Não porque o
relacionamento não tenha dado certo ou algum ressentimento possa
atrapalhar, mas porque por mais que a porta esteja aberta para a criança
conviver com o pai, ele não entra por ela.
Vamos lá: quem nunca ouviu que a mãe do filho
de fulano só dá problema? Ele vê o filho quando quer, dá o dinheiro
achando que está ajudando (colega, não é nada além da sua obrigação) e
reclama horrores do quanto a mãe da criança só dá problema, cobra
presença e aquele papo todo de obrigações que os homens tem pavor, mesmo
que seja por alguns minutos.
O que muitas pessoas não entendem e não
filtram antes de soltar um “ah, mas é só pra te perturbar, não é?”, é
que a perturbação começa quando a mulher precisa de uma folga. Folga do
tempo em que ela cuida do filho de ambos, integralmente.
Que mãe solteira nunca ouviu que precisa dar
uma folga para o pai do seu filho? Porque ele trabalha demais, está
cansado demais ou está com algo de menos. Engraçado, né? Há homens que
podem ter a mesma profissão, menos ou mais tempo e se dedicam à família
do mesmo jeito. Enquanto alguém lida com um pai que tem tempo para tudo,
menos para os filhos, sempre vai ter plateia para aplaudir o pai que
aparece quando dá. Mas sempre será assim: se você trabalha fora, é a
egoísta que não abre mão das próprias coisas pelo filho. Se você não
trabalha, é interesseira que só espera a pensão. Ou seja, estaremos
quase sempre erradas, e os homens – mesmo que estejam a quilômetros dos
filhos – estarão fazendo o melhor se pelo menos cumprem a obrigação
financeira com o filho.
Enquanto o pai não aparece, alguém tem que
fazer as compras, os lanches, os banhos, os dentes escovados, ensinar o
certo e errado, ensinar a se proteger, lidar com birras, preparar e dar
comida, ensinar dever, levar e buscar na escola, comparecer nas reuniões
escolares, levar ao hospital, trocar fraldas, mudar o vocabulário
(adeus palavrões)… e quem faz isso se o pai não está presente? A mãe! E
isso não é levado em consideração enquanto o pai caminha livre, sem
preocupação com o bem estar do filho ou em se fazer presente, já que a
mãe faz papel de dois (ou de três, porque o dia-a-dia com filhos, só
quem passa diariamente sabe o quanto é trabalhoso).
E sabe o que é mais curioso? Que mesmo
sobrecarregadas, sendo mulheres, mães, provedoras, cuidadoras,
enfermeiras, babás, professoras e tudo mais, ainda somos as bruxas que
não deixam os pais em paz. Com a mãe solteira, não há escala de trabalho
que a impeça de ser multitarefa e se virar para conciliar a vida com os
filhos. Porque de filhos, nós não temos como tirar licença, não é
mesmo? Enquanto os pais que o são quando convém, curiosamente arrumam
tempo para viagens, jogos de futebol, saídas com amigos, namoricos… e o
filho é prioridade na vida de quem, então? Não consigo entender como
ainda é tudo obrigação da mãe, inclusive amor e carinho!
Nós, mães solteiras temos essa mania de
querer o melhor pro filho, cumprir várias funções e suprir a ausência do
pai, ou tentar fazer com que o progenitor perceba que ele é sim
importante na vida dos filhos. Mas isso não cabe a nós, sabia? Por mais
que nossas crianças sejam lindas, saudáveis e não entre na nossa cabeça
como podem ser deixadas de lado ou vistas quando é conveniente,
precisamos entender que não adianta forçar nada. Dar toques talvez
funcione, mas não é uma receita de bolo que dá certo com todo mundo.
Se você é mãe e solteira e acredita que não
existe ex pai e apesar de toda uma história -conturbada ou não – o seu
filho precisa e quer a presença do pai, demonstre isso para o
progenitor. Explique como seu filho se porta, os questionamentos e deixe
claro que ele é importante na vida do filho. Mas entenda que se o pai
não possui interesse em colocar o filho como prioridade, não é ele que
será uma prioridade na vida da criança. O que eu quero dizer: não fique
frustrada se após você correr atrás, tentar conversar e pedir uma
presença efetiva, esse pai não tenha percebido que o assunto em pauta é a
importância dele no dia-a-dia do filho e na divisão justa de direitos e
deveres de ambos os pais. Acontece mais do que você imagina. Se você
tem equilíbrio para saber separar as coisas e tentou uma aproximação,
esse afastamento não é uma escolha sua!
Nosso papel de mãe (e em muitos casos de pai,
também) é criar nossa prole da melhor forma possível. E quem faz isso
por ocasião, conveniência, talvez mereça o mesmo tipo de tratamento.
Seja pai, parente ou simplesmente alguém sem o mínimo de empatia e noção
da realidade.
Um dia, nossos filhos vão crescer. E não
vamos precisar falar para eles quem estava lá, quem fez tudo e priorizou
a vida e felicidade deles. Porque crianças observam tudo,
principalmente sobre quem está com elas, se é ou não por obrigação.
O que podemos fazer é para nossas crianças. Então que o foco seja
nelas e o pai que aparece raramente, faça o papel que ele mesmo
escolheu: o de coadjuvante. Pode ser uma pena, mas a nossa parte diária,
nós fazemos. Que os pais corram atrás dos seus filhos e parem de
reclamar sobre situações inexistentes ou exageradas. Que parem com as
desculpas, principalmente. E que um dia percebam que muitos pais
solteiros (ou não) dão conta do recado com muito amor, carinho e
diálogo. Esses sim estarão presentes nas lembranças de infância dos
filhos. Se não temos pais presentes para essas memórias, nossos filhos
sempre nos colocarão nas suas nostalgias futuras.
Um beijo grande e até o próximo post!"
http://vilamamifera.com/cafemae/feio-nao-e-ser-mae-solteira-feio-e-ser-pai-quando-convem/
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer
Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito,
ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas
porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que
ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para
um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa
dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo
charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá
tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de
nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou
solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na
incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres,
recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens,
homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para
ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de
tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida
nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10.
Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam
no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando
entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de
gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve
curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito
como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não
aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de
um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água
sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram
aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom
currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro. Exatamente
como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém lembrou de avisar os
tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de
emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de
preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e
UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que
nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor
na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que
amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos
e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões
marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não
falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à
noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse
que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós
queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós
sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto.
Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário.
Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém
questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos
querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está
disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem
entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às
vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer
companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da
dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado,
culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade
como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da
mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que
vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do
que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem
queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai
ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos
abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a
gente de volta.
RUTH MANUS, PUBLICADO EM: http://blogs.estadao.com.br/ruth-manus
sábado, 3 de janeiro de 2015
Tenho uma proposta pra você...
Mais um ano se foi...
2014 fechou, não sei se
completamente para todos. Temos pendências de 2014?
Então renovemos para 2015 e
que cumpramos as promessas durante este ano que chegou!
Sempre ao final de cada ano
renovamos promessas, falamos coisas agradáveis, renovamos contratos de
amizades, acho que é essa a palavra de final de ano:
RENOVAÇÃO!
Fui atrás dos sinônimos da
palavra RENOVAR e olha só eles aí:
Então, que todos esses sinônimos
estejam em nossos contratos individuais para 2015.
Que saibamos administrar uma nova
estruturação, desenvolver ou criar novas estruturas em nossas vidas, seja do
pequeno ao grandioso projeto pessoal. REESTRUTURE-SE!
Que tenhamos sapiência em
consertar, reformar, corrigir maus hábitos em nossas vidas, que muitas vezes
sabemos que nos prejudicam, porém por medo ou receio permanecemos em erros com
medo de magoar, mesmo que cause sofrimento em nós mesmos. REFORME-SE!
Se for necessário restabelecer o que
estava destruído, arruinado. Gerar ou produzir novamente. Revivificar. Reorganizar, reformar, melhorar.
Restabelecer a atividade. Vamos então, formar-se de novo. Não dá pra nascer de
novo, mas dá para regenerar-se, revivificar... Voltar a viver de verdade, com
alegria, com VIDA!
REGENERE-SE!
Sendo assim, vamos nos organizar
mais uma vez, fazer uma nova arrumação, vamos organizar e criar melhorias,
alterando e inovando nossas vidas. Veja se isso é necessário?! Se for, comece a
planejar e REORGANIZE-SE!
Vamos largar nossos
preconceitos... E VIVER!
Vamos tomar banho de chuva quando
quisermos... E VIVER!
Correr e gritar com os amigos ...
E VIVER!
Brincar e sorrir mais ... PARA
VIVER!
Vamos nos abraçar mais...
VIVENCIANDO!
Vamos amar mais... mais ...
mais!!!
Sou grata aos meus filhos, ao meu
trabalho,aos meus pais, a minha família e parentes, aos amigos, aos colegas,
aos alunos, pelos momentos maravilhosos que tive em 2014, e que neste novo ano (2015) possamos renovar ainda mais nossos contratos individuais e com os nossos.
Topas???
Ass. Walkyria Santos
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