quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Amig@s quantos momentos partilhamos junt@s



Ontem foi um dia muito especial. Poderia dizer que foi o dia do encontro. Sim, o dia do encontro. Pois, mais cedo encontrei a amiga Karol Cavalcante, 
rapidinha uma conversa, um abraço e a alegria de poder reencontrar a amiga que durante 4 anos de nossas vidas, nos encontrávamos todas as noites durante a semana. Despedida e novamente voltamos as nossas vidas de correria. A noitinha, no meio daquela chuva mais um encontro. Eu estava ansiosa para rever as amigas do meu curso de ciências sociais. Chega a Brissa, logo mais a Mari... 

 Eu pensei: “Queria poder reunir todos os colegas formados em 2011, seria maravilhoso”. Comentamos sobre isso. Temos que novamente reunir, apesar de uma amiga dizer que não era da nossa turma. Não me interessa, o importante é que compartilhamos disciplinas juntas, compartilhamos momentos de tristezas e alegrias e nos formamos em 2011. Pronto! Senti a falta de outros amigos naquele momento, e gostaria muito que estivessem ali comigo: Carlos, Karol, Deise, Pérola, Eduardo, Ney, Bento, Antonia e todos os outros que compartilharam  grandes momentos durante o período de 2007 a 2011. Gente, amei encontrar vocês mesmo que seja num período curto, conseguimos encaixar um tempo em nossas agendas apertadas, espero e desejo que consigamos encontrar mais tempo para um reencontro e na próxima vez, com um numero maior de amigos!
Como foi bom a noite está com vocês, bater um papo, rir bastante, brindar com caipirinha e um suco de laranja... kkkkk (Mari, dirigindo não poderia beber... rsrs). E, mais um momento de muitas risadas, abandonamos os telefones por algumas horas para que nossa conversa pudesse fluir mais descontraidamente... que bom! Lembramos sim dos nossos momentos na universidade, falamos dos nossos professores e amigos, relembramos alguns momentos com eles, contamos nossas vidas atuais e os nossos objetivos futuros.
Beijos no coração!




segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

ISSO É MUITA SABEDORIA



Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.

Clarice Lispector

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Feio não é ser mãe solteira. Feio é ser pai quando convém

"Outro dia conversava com uma amiga sobre como é difícil criar um filho que vê o pai raramente. Não porque o relacionamento não tenha dado certo ou algum ressentimento possa atrapalhar, mas porque por mais que a porta esteja aberta para a criança conviver com o pai, ele não entra por ela.
Vamos lá: quem nunca ouviu que a mãe do filho de fulano só dá problema? Ele vê o filho quando quer, dá o dinheiro achando que está ajudando (colega, não é nada além da sua obrigação) e reclama horrores do quanto a mãe da criança só dá problema, cobra presença e aquele papo todo de obrigações que os homens tem pavor, mesmo que seja por alguns minutos.
O que muitas pessoas não entendem e não filtram antes de soltar um “ah, mas é só pra te perturbar, não é?”, é que a perturbação começa quando a mulher precisa de uma folga. Folga do tempo em que ela cuida do filho de ambos, integralmente.
Que mãe solteira nunca ouviu que precisa dar uma folga para o pai do seu filho? Porque ele trabalha demais, está cansado demais ou está com algo de menos. Engraçado, né? Há homens que podem ter a mesma profissão, menos ou mais tempo e se dedicam à família do mesmo jeito. Enquanto alguém lida com um pai que tem tempo para tudo, menos para os filhos, sempre vai ter plateia para aplaudir o pai que aparece quando dá. Mas sempre será assim: se você trabalha fora, é a egoísta que não abre mão das próprias coisas pelo filho. Se você não trabalha, é interesseira que só espera a pensão. Ou seja, estaremos quase sempre erradas, e os homens – mesmo que estejam a quilômetros dos filhos – estarão fazendo o melhor se pelo menos cumprem a obrigação financeira com o filho.
Enquanto o pai não aparece, alguém tem que fazer as compras, os lanches, os banhos, os dentes escovados, ensinar o certo e errado, ensinar a se proteger, lidar com birras, preparar e dar comida, ensinar dever, levar e buscar na escola, comparecer nas reuniões escolares, levar ao hospital, trocar fraldas, mudar o vocabulário (adeus palavrões)… e quem faz isso se o pai não está presente? A mãe! E isso não é levado em consideração enquanto o pai caminha livre, sem preocupação com o bem estar do filho ou em se fazer presente, já que a mãe faz papel de dois (ou de três, porque o dia-a-dia com filhos, só quem passa diariamente sabe o quanto é trabalhoso).
E sabe o que é mais curioso? Que mesmo sobrecarregadas, sendo mulheres, mães, provedoras, cuidadoras, enfermeiras, babás, professoras e tudo mais, ainda somos as bruxas que não deixam os pais em paz. Com a mãe solteira, não há escala de trabalho que a impeça de ser multitarefa e se virar para conciliar a vida com os filhos.  Porque de filhos, nós não temos como tirar licença, não é mesmo? Enquanto os pais que o são quando convém, curiosamente arrumam tempo para viagens, jogos de futebol, saídas com amigos, namoricos… e o filho é prioridade na vida de quem, então? Não consigo entender como ainda é tudo obrigação da mãe, inclusive amor e carinho!
Nós, mães solteiras temos essa mania de querer o melhor pro filho, cumprir várias funções e suprir a ausência do pai, ou tentar fazer com que o progenitor perceba que ele é sim importante na vida dos filhos. Mas isso não cabe a nós, sabia? Por mais que nossas crianças sejam lindas, saudáveis e não entre na nossa cabeça como podem ser deixadas de lado ou vistas quando é conveniente, precisamos entender que não adianta forçar nada. Dar toques talvez funcione, mas não é uma receita de bolo que dá certo com todo mundo.
Se você é mãe e solteira e acredita que não existe ex pai e apesar de toda uma história -conturbada ou não –  o seu filho precisa e quer a presença do pai, demonstre isso para o progenitor. Explique como seu filho se porta, os questionamentos e deixe claro que ele é importante na vida do filho. Mas entenda que se o pai não possui interesse em colocar o filho como prioridade, não é ele que será uma prioridade na vida da criança. O que eu quero dizer: não fique frustrada se após você correr atrás, tentar conversar e pedir uma presença efetiva, esse pai não tenha percebido que o assunto em pauta é a importância dele no dia-a-dia do filho e na divisão justa de direitos e deveres de ambos os pais. Acontece mais do que você imagina. Se você tem equilíbrio para saber separar as coisas e tentou uma aproximação, esse afastamento não é uma escolha sua!
Nosso papel de mãe (e em muitos casos de pai, também) é criar nossa prole da melhor forma possível. E quem faz isso por ocasião, conveniência, talvez mereça o mesmo tipo de tratamento. Seja pai, parente ou simplesmente alguém sem o mínimo de empatia e noção da realidade.
Um dia, nossos filhos vão crescer. E não vamos precisar falar para eles quem estava lá, quem fez tudo e priorizou a vida e felicidade deles. Porque crianças observam tudo, principalmente sobre quem está com elas, se é ou não por obrigação.
O que podemos fazer é para nossas crianças. Então que o foco seja nelas e o pai que aparece raramente, faça o papel que ele mesmo escolheu: o de coadjuvante. Pode ser uma pena, mas a nossa parte diária, nós fazemos. Que os pais corram atrás dos seus filhos e parem de reclamar sobre situações inexistentes ou exageradas. Que parem com as desculpas, principalmente. E que um dia percebam que muitos pais solteiros (ou não) dão conta do recado com muito amor, carinho e diálogo. Esses sim estarão presentes nas lembranças de infância dos filhos. Se não temos pais presentes para essas memórias, nossos filhos sempre nos colocarão nas suas nostalgias futuras.
Um beijo grande e até o próximo post!"

http://vilamamifera.com/cafemae/feio-nao-e-ser-mae-solteira-feio-e-ser-pai-quando-convem/

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo o que um homem NÃO quer

Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens,  homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro.  Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém  lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.

RUTH MANUS, PUBLICADO EM: http://blogs.estadao.com.br/ruth-manus

sábado, 3 de janeiro de 2015

Tenho uma proposta pra você...



Mais um ano se foi...
2014 fechou, não sei se completamente para todos. Temos pendências de 2014?
 Então renovemos para 2015 e que cumpramos as promessas durante este ano que chegou!
Sempre ao final de cada ano renovamos promessas, falamos coisas agradáveis, renovamos contratos de amizades, acho que é essa a palavra de final de ano:

 RENOVAÇÃO!


Fui atrás dos sinônimos da palavra RENOVAR e olha só eles aí:

Então, que todos esses sinônimos estejam em nossos contratos individuais para 2015.
Que saibamos administrar uma nova estruturação, desenvolver ou criar novas estruturas em nossas vidas, seja do pequeno ao grandioso projeto pessoal. REESTRUTURE-SE!

Que tenhamos sapiência em consertar, reformar, corrigir maus hábitos em nossas vidas, que muitas vezes sabemos que nos prejudicam, porém por medo ou receio permanecemos em erros com medo de magoar, mesmo que cause sofrimento em nós mesmos. REFORME-SE!

Se for necessário restabelecer o que estava destruído, arruinado. Gerar ou produzir novamente.  Revivificar. Reorganizar, reformar, melhorar. Restabelecer a atividade. Vamos então, formar-se de novo. Não dá pra nascer de novo, mas dá para regenerar-se, revivificar... Voltar a viver de verdade, com alegria, com VIDA!
REGENERE-SE!

Sendo assim, vamos nos organizar mais uma vez, fazer uma nova arrumação, vamos organizar e criar melhorias, alterando e inovando nossas vidas. Veja se isso é necessário?! Se for, comece a planejar e REORGANIZE-SE!

Vamos largar nossos preconceitos... E VIVER!
Vamos tomar banho de chuva quando quisermos... E VIVER!
Correr e gritar com os amigos ... E VIVER!
Brincar e sorrir mais ... PARA VIVER!
Vamos nos abraçar mais... VIVENCIANDO!
Vamos amar mais... mais ... mais!!!

Sou grata aos meus filhos, ao meu trabalho,aos meus pais, a minha família e parentes, aos amigos, aos colegas, aos alunos, pelos momentos maravilhosos que tive em 2014, e que neste novo ano  (2015)  possamos renovar ainda mais nossos contratos individuais e com os nossos.

Topas???

Ass. Walkyria Santos