O procurador do Pará, Márcio Vasconcelos, tece o seguinte comentário a respeito da mais recente pesquisa do Ibope:
“No Pará pesquisa sempre errou e o povo na hora de votar não liga para o que pesquisa diz:
1990: o Ibope dizia que o futuro governador seria Xerfan. Ganhou Jader;
1994: o Ibope dizia que Jarbas Passarinho seria o governador e Almir, que era o terceiro na pesquisa, ganhou.
1996: o Ibope dizia que Ramiro Bentes seria o prefeito de Belém. Ganhou o Edmilson que era o quarto na pesquisa.
1998: o Ibope dizia que o Hélio Gueiros podia comprar o terno da posse para o Senado. Ganhou Luis Otávio que um tracinho nas pesquisas.
2002: o Ibope dizia que Ademir Andrade iria para o segundo turno. Não foi e quase a Maria do Carmo, que estava em quarto, se tornava inquilina do Palácio dos Despachos.
2006: o Ibope dizia que Almir Gabriel seria governador de forma consagrada eleito no primeiro turno e quem venceu foi Ana Júlia.
2008: pelo Ibope, Valéria seria a nova prefeita de Belém. Perdeu feio e terminou em quarto lugar.”
terça-feira, 21 de setembro de 2010
E agora o que vai ser? kkkkkkkkkk
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
Fernando Pessoa
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