Esta mensagem eu recebi de uma pessoa que aqui eu ainda não citei, pois estou a escrever sobre ele... calma! Vai chegar a sua hora...(rs).
Realmente, esta parte eu não tinha lembrado ou não sabia de alguns detalhes, mas sem antes pedir sua permissão, resolvi publicar na integra a sua mensagem... para completar o meu texto!
Fico orgulhosa de ser filha de um pai maravilhoso (jornalista) e de uma mãe (Fotocompositora - Gráfico), pois com vocês aprendi a maravilha da leitura e da escrita.
Amo vocês!!!!
E-mail:
Estou lendo os artigos, aos poucos, selecionados pela aparência ou pelo titulo. Alguns eu gostei e outros, nem tando, quando olhando pela tese ou pelas declaracoes, mas gostei de todos ao descobrir como escreves bem, com clareza e logica. Estou orgulhoso de ti.
Quando falavas da tua mae e de como a guerreira manteve os filhos na area fiquei pensando ca comigo: essa eh a guerreira que conhecestes e podes falar a respeito. Mas tem outras guerreiras encarnadas na mesma pessoa:
1) a menina que morava na Domingos Marreiros quando ainda nao havia canal guiando o rio e se andava sobre uma ponte estreita estirada sobre o mamore a partir da Antonio Barreto. Se a memoria nao me falha a casa era azul e tinha uma porta e uma janela na frente, mas nao havia o que se pudesse chamar quintal. Nessa epoca estudavamos no Colegio Souza Franco quando ainda nao havia Escola de Educacao Fisica e toda aquela area era parte do Colegio e onde eram dadas as aulas de educacao fisica;
2) Tem a guerreira radialista que pelo menos uma vez por semana se abalava de Belem para Marituba para apresentar a Voz do Pastor, escrito pelo entao Arcebispo Dom Alberto Gaudencio Ramos para divulgacao atravez da Radio Cultura;
3) Tem a lider sindical que tomava parte do Sindicato dos Graficos tentando unificar a campanha sindical com os Jornalistas enquando varava a madrugada na sala de Composicao do Jornal O Liberal quando este ainda era ancorado na Gaspar Viana.
E por ai vai ....
Assim quero fazer coro contigo nessa especie de homenagem que prestastes a ela ... a maezona.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Tem mais essa parte: "minha mãezona"
Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)...
Sinto crenças que não tenho.
Enlevam-me ânsias que repudio.
A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha,
nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo.
Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos
que torcem para reflexões falsas
uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore (?) e até a flor,
eu sinto-me vários seres.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente,
como se o meu ser participasse de todos os homens,
incompletamente de cada (?),
por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço."
Fernando Pessoa
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